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Ministro dos Negócios Estrangeiros português considerou que o ataque ao Capitólio norte-americano é "condenável a todos os títulos" e criticou as palavras de Trump antes da invasão pelos manifestantes.
O chefe da diplomacia portuguesa disse hoje que acompanha a situação em Washington com "muita preocupação e também com alguma estupefação", dizendo que o "ataque sem precedentes" ao Capitólio norte-americano não representa as instituições democráticas dos EUA.
"Muita preocupação e também com alguma estupefação. Isto não são os Estados Unidos, não são as instituições democráticas norte-americanas. É a primeira vez que uma transição entre dois presidentes não se faz de uma forma ordeira e coordenada como a Constituição e as leis americanas preveem", disse Augusto Santos Silva à Lusa.
Manifestantes apoiantes do Presidente cessante, Donald Trump, invadiram hoje o Capitólio norte-americano e entraram em confronto com as forças de segurança, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.
O governante português considerou que o "ataque sem precedentes" ao Capitólio é "condenável a todos os títulos", e criticou as palavras de Donald Trump antes da invasão pelos manifestantes.
"Este ataque sem precedentes ao Capitólio americano é também condenável a todos os títulos, e que tenha havido por trás desse ataque, ou imediatamente antes, palavras desajustadas do ainda Presidente, ainda é mais perturbador"
Milhares de manifestantes tinham-se reunido hoje em Washington, protestando e contestando a vitória do democrata Joe Biden.
Num comício em frente à Casa Branca, Trump pediu aos manifestantes para se dirigirem para o Capitólio e fazerem ouvir a sua voz, em protesto do que considera ser uma "fraude eleitoral", tendo mesmo dito que "nunca" aceitaria a sua derrota nas eleições de 03 de novembro.
Augusto Santos Silva reforçou que a posição portuguesa é "de uma enorme preocupação", mas manifestou "uma grande confiança" nas instituições dos Estados Unidos da América.
"A nossa posição é de uma enorme preocupação, mas também de uma grande confiança em que, mais uma vez, as instituições democráticas e a cultura democrática norte-americana vão prevalecer e o presidente eleito, Joe Biden, e a sua nova administração vão contribuir certamente para a pacificação e a unificação de que os Estados Unidos manifestamente necessitam", defendeu o chefe da diplomacia portuguesa.
O ministro português espera que o que aconteceu na quarta-feira tenha sido "apenas um episódio" e "não uma sequência de operações".
"Estou certo de que nenhum americano vai querer ver repetidas as imagens que estão a passar em todas as televisões do mundo desde o meio desta tarde, porque estas imagens são a pior das propagandas que se pode imaginar, e portanto espero que o que aconteceu hoje seja apenas um episódio – um episódio a todos os títulos lamentável – e não uma sequência de operações", sublinhou.
Augusto Santos Silva lamentou a morte de uma pessoa e apontou que não há registo de problemas com portugueses no local.
"Evidentemente que tomamos algumas diligências, mas no meu conhecimento não há nenhuma preocupação com os muitos portugueses que vivem nos Estados Unidos", concluiu.
Devido aos distúrbios, a sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA teve de ser interrompida, mas será retomada na manhã de quinta-feira, segundo a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.
Santos Silva acompanha preocupado “ataque sem precedentes” ao Capitólio
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar