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"Se o Presidente da República, a Assembleia e os partidos não tiverem coragem de dizer basta haverá algum dia em que alguém vai dizer chega", disse o ex-presidente do PSD.
Rui Rio acusou esta sexta-feira o Ministério Público de se "intrometer politicamente" ao ordenar buscas, na quarta-feira, à sua residência e sede nacional do PSD, e insistiu na necessidade urgente de uma reforma da justiça.
Rui Rio
"Se o Presidente da República, a Assembleia e os partidos não tiverem coragem de dizer basta haverá algum dia em que alguém vai dizer chega", disse o ex-presidente do PSD, em entrevista à SIC, dois dias após buscas por suspeitas dos crimes de peculato e abuso de poderes.
Em causa está a utilização de verbas do Parlamento, destinadas ao pagamento de assessores parlamentares, para pagar a funcionários do partido entre 2018 e 2022.
Rui Rio insistiu que é uma "prática transversal a todos os partidos desde sempre" a gestão de verbas dos partidos, que motivaram as buscas na sequência de uma denúncia que, segundo Rui Rio, foi anónima e feita por "vingança".
Quanto ao motivo da investigação, acusou o Ministério Público de não saber o que procura: "Critérios de gestão, que o MP não sabe o que é... quando coloca 100 agentes pagos pelos impostos (...) para procurar nada (...) que não percebi o que foram procurar a minha casa" adiantou.
A gestão de verbas dos partidos, já "nos anos 80 já era assim" e é uma pratica transversal aos partidos, dizendo não entender a razão de ter sido o PSD e a sua gestão os únicos alvos de buscas.
O antigo líder do PSD insistiu que, apesar de a Lei distinguir duas verbas para o financiamento dos partidos, "essas verbas são para utilização do partido", independentemente de trabalhar no grupo parlamentar ou na sede, ou nos dois sítios, porque está a trabalhar para o partido.
"Não há uma coisa que é o grupo parlamentar e outra que é o partido. É tudo a mesma coisa", defendeu, considerando que o Ministério Público tem um "conceito absurdo" de interpretação da lei.
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