O líder do PSD considerou que as buscas feitas a instalações do partido e a casa de funcionários e do ex-presidente Rui Rio são o "normal e natural no âmbito de uma investigação" mas disse que houve desproporcionalidade no processo.
O presidente do PSD disse este sábado ter "convicção plena e profunda" de que os seus antecessores cumpriram as normas do funcionamento partidário e considerou que houve "uma desproporção" nas buscas de que o partido foi alvo esta semana.
MANUEL FERNANDO ARAÚJO / LUSA
"Como presidente do PSD tenho a convicção plena e profunda de que o meu partido, os meus antecessores, cumpriram tudo aquilo que são as normas de funcionamento partidário incluindo as que se relacionam com o grupo parlamentar", afirmou Luis Montenegro, no Porto, no final de uma reunião do Conselho Estratégico Nacional (CEN).
O líder social-democrata considerou ainda que as buscas feitas na quinta-feira a instalações do partido e a casa de funcionários e do ex-presidente do PSD Rui Rio são o "normal e natural no âmbito de uma investigação" mas disse que houve desproporcionalidade no processo.
"Houve uma desproporção entre aquilo que foi a ação das autoridades investigatórios, os elementos que foram recolhidos e o objeto de investigação", disse.
Na quarta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) mobilizou cerca de 100 inspetores e peritos informáticos e financeiros para um conjunto de 20 buscas, incluindo na casa do ex-presidente do PSD Rui Rio e na sede nacional deste partido.
A CNN noticiou estas buscas em primeira mão, cerca das 10h30, com equipas em direto no exterior da residência de Rui Rio, no Porto, e junto à sede nacional do PSD, em Lisboa, referindo que aconteciam por "suspeitas de crimes de peculato e abuso de poder".
Em causa está a utilização, considerada indevida, de verbas para os gabinetes dos grupos parlamentares com pessoal em funções para o partido fora do parlamento.
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