Sábado – Pense por si

Quando os políticos saem à rua e têm encontros imediatos surpresa

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 06 de setembro de 2020 às 10:30

Protestos espontâneos, perguntas que pedem promessas, ciladas e ações violentas: quem mergulha na rua à pesca de reconhecimento nunca sabe o que por lá pode encontrar.

"Acho que nunca se pode ignorar as vozes que se fazem ouvir na rua, desde que se apresentem como razoáveis", disse Cavaco Silva em 2014, após um protesto em Silves. Entre episódios espontâneos e ciladas, a "rua" é uma caixa de surpresas, nem sempre razoáveis, para os políticos que nela mergulham em ambiente de campanha. Os testes costumam ser mais duros do que o de Marcelo Rebelo de Sousa no Porto.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.