Sábado – Pense por si

PS lança Santos Silva como cabeça de lista no círculo fora da Europa

O ministro dos Negócios Estrangeiros vai encabeçar a lista do PS no círculo eleitoral fora da Europa. Neste círculo eleitoral, estão em disputa dois mandatos e o PS não elege aqui deputados desde as legislativas de 1999.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, vai encabeçar a lista do PS no círculo eleitoral fora da Europa, disse esta terça-feira à agência Lusa a secretária-geral adjunta dos socialistas, Ana Catarina Mendes.

No círculo eleitoral fora da Europa, estão em disputa dois mandatos e o PS não elege aqui deputados desde as legislativas de 1999, perdendo normalmente por larga margem para o PSD concorrendo sozinho ou em coligação com o CDS-PP.

"O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros fez um trabalho muito importante de proximidade junto das comunidades portuguesas. Este Governo, entre outras medidas com grande impacto, concretizou o recenseamento automático, aumentando os direitos de participação", declarou à agência Lusa a secretária geral adjunta do PS.

Ana Catarina Mendes considerou depois que a candidatura de Augusto Santos Silva traduz a "importância" que os socialistas concedem às questões da diáspora e "vai seguramente prestigiar o PS, porque, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, teve sempre uma ação de destaque no apoio às nossas comunidades espalhadas pelo mundo".

Ainda no que respeita a Augusto Santos Silva, nas vezes em que foi candidato a deputado em anteriores eleições legislativas candidatou-se pelo círculo eleitoral do Porto, distrito de onde é natural.

Com a escolha do titular da pasta dos Negócios Estrangeiros para o círculo fora da Europa, a direção do PS quer apostar em tirar ao PSD um dos dois mandatos em disputa.

No círculo eleitoral da Europa, onde o PS sempre elegeu pelo menos um dos dois mandatos em disputa, Ana Catarina Mendes adiantou que o cabeça de lista será novamente o deputado socialista Paulo Pisco.

Nas eleições legislativas de 2015, no círculo da Europa, o PS elegeu um deputado e a coligação PSD/CDS o outro. Apenas em 1999, o resultado neste círculo foi diferente, com os socialistas a elegerem os dois mandatos em disputa.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.