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PS acusa PSD e CDS de "desfaçatez e demagogia" depois de críticas ao SNS

29 de agosto de 2017 às 20:19
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As acusações surgem depois de o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Miguel Santos ter afirmado hoje que existe um "clima de degradação" no SNS, o qual atribuiu à conflitualidade com o Governo.

A direcção do grupo parlamentar do PS insurgiu-se hoje contra as críticas de PSD e CDS-PP à situação no Serviço Nacional de Saúde (SNS), acusando os dois partidos "de uma enorme desfaçatez e demagogia".

"As críticas do PSD e do CDS a propósito dos dados hoje conhecidos, muitos dos quais globalmente positivos, (mais profissionais, mais cirurgias, mais consultas médicas, melhoria dos tempos de resposta para os prioritários) vindas de quem durante 4,5 anos descapitalizou os serviços públicos deste país, esvaziando-os de recursos humanos e financeiros é de uma enorme desfaçatez e demagogia", afirmou a vice-presidente do grupo parlamentar socialista Susana Amador.

"Só o desespero pela ausência de alternativa que apresentam aos portugueses, justificam este tipo de declarações", acrescentou a socialista em comunicado.

Estas afirmações surgem depois de o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Miguel Santos ter afirmado hoje que existe um "clima de degradação" no SNS, o qual atribuiu à conflitualidade com o Governo.

Também a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que o tempo de espera para consultas e cirurgias piorou em comparação com o "momento dramático" da crise, em 2011, citando um relatório que, no seu entender, dá razão aos centristas.

Em causa está o Relatório Anual de Acesso aos Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde e Entidades Convencionadas relativo a 2016, que, de acordo com a líder centrista, vai ao encontro do que "há muitos meses, em várias idas do senhor ministro ao parlamento", o CDS tem sinalizado.

Susana Amador contestou estas críticas afirmando que com o actual Governo se assistiu "à maior contratação de sempre" no que diz respeito "a profissionais de saúde (cerca de 4 mil) e mais de 500 mil pessoas passaram a ter médico de família".

A socialista disse ainda que foram "construídas e abertas 70 novas Unidades de Saúde Familiar".

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