Sábado – Pense por si

PS, a arte de reciclar derrotados

Margarida Davim
Margarida Davim 03 de dezembro de 2023 às 10:00

Houve acusações de traição, debates muito duros, até ataques pessoais, mas o PS nunca ostracizou aqueles que disputaram a liderança e ficaram pelo caminho.

O momento mais dramático da história do PS aconteceu no 1.º Congresso do partido, quando Mário Soares e Manuel Serra se enfrentaram numa disputa pela liderança. “Estava em causa a existência do partido”, recorda à SÁBADO Manuel Alegre, que subiu ao palco para um discurso, que haveria de se tornar decisivo, defendendo a importância da “autonomia estratégia e política do partido” à esquerda e à direita, numa expressão que agora Augusto Santos Silva repescou para refrega entre Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.