Presidente da República promulgou a nova Lei de Bases da Saúde, aprovada pela maioria de esquerda, mas com reparos, nomeadamente ao facto de a votação não ter sido a "ideal" por excluir o PSD.
Em declarações à agência Lusa, a ministraMarta Temidomanifestou a satisfação do Ministério da Saúde em relação à promulgação, hoje, da nova Lei de Bases da Saúde.
"Sabemos que aLei de Bases da Saúdenão resolve todos os problemas (...), mas é uma Lei que tem condições para permitir um desenho melhor do sistema de saúde português", afirmou Marta Temido.
A ministra justifica que se trata de uma lei "que é clara quanto às suas preferências em termos de organização do sistema de saúde baseado sobretudo noSNS e no papel do Estado", e sobre a forma como os setores público, privado e social devem garantir o direito à prestação e ao acesso à saúde.
É uma Lei de Bases "que é muito clara sobre a preferência que dá aos direitos dos utentes e às pessoas no centro do sistema", adiantou.
Mais do que "vitórias políticas", a ministra vê nesta promulgação uma "vitória para os cidadãos e para o progresso do país".
"É uma vitória para os portugueses e para a saúde dos portugueses e para a meta de cobertura universal em saúde", referiu à Lusa.
A ministra recordou que a Lei de Bases prevê ainda uma "preferência ao trabalho em dedicação plena no SNS".
O Presidente da República promulgou hoje a nova Lei de Bases da Saúde, aprovada pela maioria de esquerda, mas com reparos, nomeadamente ao facto de a votação não ter sido a "ideal" por excluir o PSD.
Na nota publicada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa recorda que sempre defendeu que a nova legislação deveria ir "mais além, em base de apoio, cobrindo os dois hemisférios governativos".
Promulgação da Lei de Bases da Saúde é "vitória para os cidadãos", diz ministra
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.