"Eu não sou o candidato que a direita gostava que fosse", disse ainda o novo secretário-geral do Partido Socialista, respondendo às críticas feitas pelo PSD.
O novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou querer dar início "a uma nova fase, um novo ciclo", com um projeto "de continuidade, mas, sobretudo, de mudança", e considerou que não é "o líder que a direita gostava".
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
Pedro Nuno Santos esteve reunido com António Costa na sede nacional do PS. O recém-eleito secretário-geral do PS voltou hoje a expressar orgulho nos resultados dos governos chefiados por António Costa nos últimos oito anos, que afirmou querer "continuar, não só concluir muitos dos projetos iniciados pelo atual Governo", mas dando "início a uma nova fase, um novo ciclo", e repetiu a ideia de que quer liderar um projeto "com um novo impulso, com uma nova energia". "Um projeto que é de continuidade, mas, sobretudo, de mudança, para resolvermos problemas que ainda persistem no nosso país", definiu, mais à frente.
Interrogado sobre críticas vindas do PSD ao seu primeiro discurso como secretário-geral do PS, no sábado à noite, Pedro Nuno Santos respondeu: "Eu não sou o candidato que a direita gostava que fosse. Não sou o líder do PS que a direita gostava de ter". "Nós faremos um grande combate a esta direita e ao PSD para ganharmos as eleições do dia 10 de março. Eu não vou comentar apreciações sobre o meu discurso porque, como devem imaginar, não estava à espera que o discurso que eu fizesse ou aquilo que eu venha a dizer seja algum dia ou em algum momento elogiado pelo PSD", acrescentou.
Como fez ao longo da campanha interna no PS, Pedro Nuno Santos frisou a mensagem de que nem tudo está bem, de que há problemas por resolver. Rejeitando uma vez mais a divisão entre radicais e moderados, declarou: "Radicais são mesmo alguns dos problemas que ainda sofremos no nosso país e que precisam de resposta, isso, sim".
O novo secretário-geral do PS foi eleito com 62% dos votos, em eleições diretas realizadas entre sexta-feira e sábado, que disputou com José Luís Carneiro, que ficou em segundo lugar, com 36%, e Daniel Adrião, que teve 1% dos votos.
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