José Luís Carneiro vai ter uma palavra em várias frentes. Os carneiristas não querem criar “uma fação”, mas também recusam “ficar no bolso” de quem ganhou.
"Quem tem de pôr as cartas na mesa é Pedro Nuno Santos”, diz um dos apoiantes de José Luís Carneiro. Ou seja, três dias depois da vitória de Pedro Nuno Santos, o que os carneiristas esperam é que seja quem venceu a querer conversar com o ainda ministro da Administração Interna. E, na entourage que o apoiou na campanha interna, não se espera que o novo secretário-geral faça outra coisa: “Não é do interesse de nenhum que não haja listas comuns aos órgãos nacionais no congresso. Mas o que quer que aconteça será sempre em reação ao que o Pedro Nuno Santos propuser.” A iniciativa fica do outro lado, mas há várias frentes por onde negociar. José Luís Carneiro elegeu 407 delegados ao congresso, o que, admite a mesma fonte, “permitiriam sempre eleger uma proporção de elementos nos órgãos nacionais”. Mas, aponta este colaborador de Carneiro, “isso seria um péssimo sinal para lançar uma campanha para as legislativas em tão curto espaço de tempo”. Aliás, “seria de uma estupidez total, e não tenho nada o Pedro Nuno Santos na conta de pouco inteligente”. A expectativa é que as listas conjuntas reflitam, em proporção, na Comissão nacional e na Comissão Política, a percentagem de votos obtidos por Carneiro nas diretas.
A fatura para a união interna no PS: programa, listas e lugares
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.