"Sabemos que as necessidades hoje são muitas e que no futuro serão maiores, por isso, não desistimos de fazer a contratação de comboios novos", disse o ministro.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação,Pedro Nuno Santos, disse hoje quePortugal"não se podia dar ao luxo" de desperdiçar os recursos e material circulante que tem "encostado pelo país".
Na reabertura da oficina da Comboios de Portugal (CP) em Guifões, Matosinhos, no distrito do Porto, que havia fechado em 2012, o governante vincou que o Governo está a investir na recuperação de material circulante, mas não desiste de comprar novos comboios.
"Sabemos que as necessidades hoje são muitas e que no futuro serão maiores, por isso, não desistimos de fazer a contratação de comboios novos", disse.
Dizendo que Portugal já encomendou 22 novos comboios, que deverão chegar em 2023, Pedro Nuno Santos assumiu que o Governo "lutará" para conseguir comprar mais.
"Faremos essa luta para conseguirmos contratar a aquisição de mais comboios novos, não só para acompanhar o aumento da procura de hoje, mas aumentar o investimento que ao nível da infraestrutura ferroviária estamos a fazer", afirmou.
O ministro adiantou que Portugal, como grande parte dos países da Europa, percebe que o comboio não é um meio de transporte do passado, mas do futuro.
Por esse motivo, o país tem de investir cada vez mais na mobilidade coletiva porque não há hoje nenhum meio de transporte que "bata" a ferrovia e o comboio pesado, entendeu.
Entre os motivos estão a quantidade de passageiros que um comboio transporta, a poupança que permite às famílias, os benefícios ambientais e o melhor contributo para a transição energética, realçou.
A reativação da oficina de Guifões foi anunciada no passado verão como parte do plano do Governo para recuperar comboios que tinham sido abandonados, até que chegue, em 2023, a encomenda de 22 novos comboios.
Pedro Nuno Santos diz que Portugal não podia desperdiçar material circulante
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.