Sábado – Pense por si

PCP recusa "chantagens e ultimatos" e acusa PS de calculismo eleitoral

Líder parlamentar comunista assegurou que o PCP "não se deixará condicionar" e manterá a sua posição na votação final global do diploma sobre a reposição do tempo de serviço dos professores.

OPCPassegurou, esta quinta-feira, que recusará as"chantagens e ultimatos" do Governo relativamente à contagem do tempo dos professores e acusou o Executivo e o PS de "calculismo eleitoral".

"A decisão doGovernode abrir um clima de crise, ameaçar com a sua demissão e tentar condicionar a Assembleia da República a pretexto de um direito consagrado nos Orçamentos de 2017 e 2018 é uma manobra de chantagem que resulta do calculismo eleitoral", acusou o líder parlamentar comunista João Oliveira.

João Oliveira falava aos jornalistas na Assembleia da República, minutos depois de o primeiro-ministro ter anunciado que comunicou ao Presidente da República que o Governo se demite, caso a contabilização total do tempo de serviço dosprofessoresseja aprovada em votação final global.

O líder parlamentar contesta as afirmações de António Costa de que as propostas aprovadas na quinta-feira na especialidade tenham "qualquer impacto orçamental em 2019" e assegurou que o PCP "não se deixará condicionar" e manterá a sua posição na votação final global do diploma.

"A chantagem do Governo com o PCP não funcionará", avisou.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.