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PCP recusa "chantagens e ultimatos" e acusa PS de calculismo eleitoral

03 de maio de 2019 às 18:33
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Líder parlamentar comunista assegurou que o PCP "não se deixará condicionar" e manterá a sua posição na votação final global do diploma sobre a reposição do tempo de serviço dos professores.

OPCPassegurou, esta quinta-feira, que recusará as"chantagens e ultimatos" do Governo relativamente à contagem do tempo dos professores e acusou o Executivo e o PS de "calculismo eleitoral".

"A decisão doGovernode abrir um clima de crise, ameaçar com a sua demissão e tentar condicionar a Assembleia da República a pretexto de um direito consagrado nos Orçamentos de 2017 e 2018 é uma manobra de chantagem que resulta do calculismo eleitoral", acusou o líder parlamentar comunista João Oliveira.

João Oliveira falava aos jornalistas na Assembleia da República, minutos depois de o primeiro-ministro ter anunciado que comunicou ao Presidente da República que o Governo se demite, caso a contabilização total do tempo de serviço dosprofessoresseja aprovada em votação final global.

O líder parlamentar contesta as afirmações de António Costa de que as propostas aprovadas na quinta-feira na especialidade tenham "qualquer impacto orçamental em 2019" e assegurou que o PCP "não se deixará condicionar" e manterá a sua posição na votação final global do diploma.

"A chantagem do Governo com o PCP não funcionará", avisou.

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