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"Foi lamentável o que se passou aqui, além de não terem propostas, nem sequer estão disponíveis para debater. Tenho vergonha de vós", acusou o vice-presidente do PSD Emídio Guerreiro.
A Assembleia da República rejeitou hoje um projeto-lei doPSDque defendia o fim da contingentação no setor dostáxis, bem como o abandono da existência de preços fixos e da obrigatoriedade das cores tradicionais preto e verde.
O projeto-lei do PSD mereceu apenas o voto favorável dos sociais-democratas, a abstenção do PAN e do deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira, contando com o voto contra dos restantes partidos.
A Federação Portuguesa do Táxi ( FPT) condena o projeto de lei do PSD sobre mudanças a aplicar no setor do táxi, considerando "uma aberração" o fim dos contingentes municipais - os limites aos táxis que podem operar num determinado município.
No debate, todos os partidos que intervieram atacaram as propostas dos sociais-democratas -- incluindo o antigo parceiro de coligação CDS-PP -- e nem sequer esgotaram os tempos disponíveis.
"Foi lamentável o que se passou aqui, além de não terem propostas, nem sequer estão disponíveis para debater. Tenho vergonha de vós", acusou o vice-presidente do PSD Emídio Guerreiro, no encerramento.
O deputado social-democrata alertou que o último plenário da legislatura se realiza em 24 de julho e lamentou que, para além do PSD, nenhum partido apresentou propostas para modernizar o setor do táxi -- o CDS prometeu fazê-lo depois de ouvir as associações.
"Se amanha quiser ser taxista, não devia ter de pagar cem mil euros por uma licença", afirmou Emídio Guerreiro, desafiando os partidos a aprovarem o texto do PSD na generalidade para depois apresentarem os seus contributos na especialidade.
Tal não aconteceu, tendo sido rejeitado o projeto do PSD que pretendia alterar o regime jurídico da atividade de transporte público de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros.
No texto do projeto, os deputados sociais-democratas defendiam que "a fixação de contingentes dificulta o ajuste dinâmico da oferta à procura e pode gerar situações de escassez de oferta".
O projeto de lei do PSD previa ainda que fosse eliminado o preço enquanto variável de concorrência, considerando que "a fixação de preços restringe a concorrência e impede a normal resposta da oferta a diferentes condições da procura, em detrimento da eficiência económica".
De entre um conjunto de outras medidas que os sociais-democratas consideravam "ir estimular a concorrência e o desempenho global do setor", estava também aquela que diz respeito à uniformização das características e da imagem dos veículos.
Para o PSD, "a existência de uma palete de cores obrigatória aumenta desnecessariamente os custos afundados do negócio, o que constitui uma barreira à entrada e saída do mercado, contribuindo para diminuir o número potencial de agentes do lado da oferta", refere o projeto lei.
O diploma já tinha merecido a contestação da Federação Portuguesa do Táxi, que considerou que este era apenas uma "tentativa de desregular uma atividade económica que precisa de novos caminhos", não de "uma sentença de morte".
Parlamento rejeita projeto do PSD que pedia fim da contingentação dos táxis
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