O PSD afirma que é um Orçamento com "marca da AD", mas manchado pelas "coligações negativas" do Chega e PS.
O Orçamento do Estado para 2025 foi aprovado esta sexta-feira com a abstenção do PS. Votaram contra a proposta do OE2025 o Chega, IL, PAN, Livre, PCP e BE. Os votos a favor vieram do CDS-PP e do PSD.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA_EPA
Antes da votação final a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou que, com a aprovação do "mau orçamento de um mau Governo", acabaram-se "desculpas, manobras de diversão e vitimização", responsabilizando o executivo do PSD/CDS-PP pelas opções feitas. O PS, de acordo com a líder parlamentar do PS, "continuará a fiscalizar a atuação do Governo" e a apresentar propostas para resolver os problemas das pessoas. "A ser a alternativa em que os portugueses podem confiar: construtiva e responsável, mas também rigorosa, atenta, firme e assertiva", comprometeu-se.
Em resposta à lider parlamentar do PS o ministro das Infraestruturas e Habitação disse que o debate do OE2025 "mostra um PS que passou de prever o descontrolo das contas públicas, para agora dizer que em 2025 há folgas orçamentais para subir ainda mais as pensões". Em síntese, considerou, "o Orçamento do Estado para 2025 é equilibrado", apostando em "reformas e medidas estruturais para aumentar a produtividade e competitividade", na redução de impostos e no reforço da dotação orçamental para "vários serviços públicos que se encontravam à beira do colapso".
Já o PSD considerou que o Orçamento tem "a marca da AD", mas que é manchada pelas coligações negativas feita spelo PS e pelo Chega que aumentaram a despesa "em mais de mil milhões de euros", acusou o vice-presidente da bancada social-democrata Hugo Carneiro. "Os portugueses vão ter um Orçamento que tem a marca da AD, apesar da negociação e das coligações negativas no parlamento entre o PS e o Chega. Conseguimos que o parlamento aprovasse as verbas necessárias para cumprirmos os acordos que o Governo firmou com os professores, com as forças de segurança e forças armadas, com os enfermeiros, com os guardas prisionais, com os oficiais de justiça e com os sindicatos da administração pública", defendeu.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.