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Orçamento do Estado para 2025 aprovado com a abstenção do PS

Diogo Barreto
Diogo Barreto 29 de novembro de 2024 às 13:46
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O PSD afirma que é um Orçamento com "marca da AD", mas manchado pelas "coligações negativas" do Chega e PS.

O Orçamento do Estado para 2025 foi aprovado esta sexta-feira com a abstenção do PS. Votaram contra a proposta do OE2025 o Chega, IL, PAN, Livre, PCP e BE. Os votos a favor vieram do CDS-PP e do PSD. 

ANTÓNIO COTRIM/LUSA_EPA

Antes da votação final a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, considerou que, com a aprovação do "mau orçamento de um mau Governo", acabaram-se "desculpas, manobras de diversão e vitimização", responsabilizando o executivo do PSD/CDS-PP pelas opções feitas. O PS, de acordo com a líder parlamentar do PS, "continuará a fiscalizar a atuação do Governo" e a apresentar propostas para resolver os problemas das pessoas. "A ser a alternativa em que os portugueses podem confiar: construtiva e responsável, mas também rigorosa, atenta, firme e assertiva", comprometeu-se.

Em resposta à lider parlamentar do PS o ministro das Infraestruturas e Habitação disse que o debate do OE2025 "mostra um PS que passou de prever o descontrolo das contas públicas, para agora dizer que em 2025 há folgas orçamentais para subir ainda mais as pensões". Em síntese, considerou, "o Orçamento do Estado para 2025 é equilibrado", apostando em "reformas e medidas estruturais para aumentar a produtividade e competitividade", na redução de impostos e no reforço da dotação orçamental para "vários serviços públicos que se encontravam à beira do colapso".

Já o PSD considerou que o Orçamento tem "a marca da AD", mas que é manchada pelas coligações negativas feita spelo PS e pelo Chega que aumentaram a despesa "em mais de mil milhões de euros", acusou o vice-presidente da bancada social-democrata Hugo Carneiro. "Os portugueses vão ter um Orçamento que tem a marca da AD, apesar da negociação e das coligações negativas no parlamento entre o PS e o Chega. Conseguimos que o parlamento aprovasse as verbas necessárias para cumprirmos os acordos que o Governo firmou com os professores, com as forças de segurança e forças armadas, com os enfermeiros, com os guardas prisionais, com os oficiais de justiça e com os sindicatos da administração pública", defendeu.

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