“Não vale a pena misturarmos os casos, achar que isto é tudo igual”, diz o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento.
Luís Montenegro aproveitou a entrevista à SIC para deixar cair Joaquim Pinto Moreira, o deputado do PSD que está a ser investigado na Operação Vórtex. "O deputado Joaquim Pinto Moreira, que é um deputado que eu conheço muitíssimo bem e há muitos anos, vai renunciar hoje mesmo à sua posição enquanto vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD e como presidente da comissão de revisão constitucional", anunciou Montenegro, esta quinta-feira à noite.
Pedro Catarino/Cofina
Horas depois, o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, falou aos jornalistas para garantir que as investigações à atuação do ex-presidente da Câmara de Espinho, não terão qualquer impacto na forma como o partido intervém no debate dos casos que têm assolado o Governo.
"O PSD não fica minimamente fragilizado", vincou, em resposta aos jornalistas.
"Não vale a pena misturarmos os casos, achar que isto é tudo igual", declarou Miranda Sarmento, lembrando que Pinto Moreira não é sequer arguido, enquanto o socialista que presidia à Câmara de Espinho foi detido e renunciou já esta semana ao mandato.
Miranda Sarmento diz que a decisão de afastar Pinto Moreira da direção da bancada e da coordenação da comissão de revisão constitucional foi tomada em conjunto com o líder do partido e com o próprio.
"Articulámos os três a sua saída", disse, saudando a atitude de Pinto Moreira e revelando que ele poderá voltar à vice-presidência da bancada, depois de esclarecidas as suspeitas em investigação. "Não o irei substituir na direção da bancada", declarou, anunciando que "nos próximos dias" será escolhido outro deputado do PSD para coordenar a comissão de revisão constitucional.
A demora em decidir a saída de Pinto Moreira dos cargos que ocupava foi justificada por Miranda Sarmento com a vontade de fazer "uma avaliação mais amadurecida".
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