"Estamos preparadíssimos, não temos nada a esconder, sempre dissemos isso", diz Catarina Barbosa, representante do Movimento Greve Cirúrgica.
O Movimento Greve Cirúrgica pediu hoje a todas as pessoas que contribuíram ou que desejem no futuro contribuir na recolha de fundos 'online' para o financiamento da greve dosenfermeirosque se identifiquem, porque "não há nada a esconder".
À Lusa, a representante disse que o movimento enviou na sexta-feira, "antes de sair a notícia", um 'email' a todos os contribuidores para que esses verificassem se as suas contribuições tinham sido anónimas ou não.
"E com um pedido para as pessoas se identificarem, exatamente porque não temos nada a esconder", prosseguiu.
Catarina Barbosa indicou que o movimento já recebeu, entretanto, 'emails' de várias pessoas que querem alterar o 'status' de anónimo e colocarem a respetiva identificação.
"Acreditamos que se calhar, até ao fim do dia de hoje ou de amanhã [domingo], esse problema ficará resolvido. Porque nós nunca tivemos nada a esconder, não é por causa dos anónimos que as coisas vão ser diferentes", afirmou a representante do Movimento Greve Cirúrgica, que organizou a recolha de fundos para as paralisações.
E acrescentou: "Estamos tranquilos, estamos à espera. O que nós queríamos era mesmo isso, que investigassem para acabarem mesmo com essa suspeita que existe, dos privados estarem a financiar, assim realmente vai ficar resolvido, vai ficar resolvida a questão. E espero que não se volte a falar mais desta situação. É a melhor forma de resolver isto".
Questionada se o movimento foi, entretanto, contactado pela ASAE, Catarina Barbosa disse que, até agora, não houve qualquer contacto.
Segundo a edição de hoje do semanário Expresso, a ASAE vai investigar o fundo solidário que está a financiar a greve dos enfermeiros, perante as crescentes suspeitas sobre a origem do 'crowdfunding', que já angariou mais de 784 mil euros.
"As circunstâncias atuais precipitaram uma avaliação prévia às seis campanhas ativas, entre as quais a dos enfermeiros", disse ao semanário o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar.
Na quinta-feira, fonte oficial da ASAE disse à agência Lusa que não fez qualquer inspeção às plataformas de 'crowdfunding' desde que foram criadas, há quase quatro anos, porque a legislação não está ainda uniformizada com as medidas de combate ao branqueamento de capitais.
"Havendo necessidade de serem estabelecidas regras para esta atividade, não foram até à data desenvolvidas ações de inspeção", disse a ASAE numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Movimento Greve Cirúrgica apela à identificação dos contribuidores
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