Sábado – Pense por si

Morreu o ator Rogério Samora

Leonor Riso
Leonor Riso 15 de dezembro de 2021 às 12:30
As mais lidas

Ator de 63 anos tinha sofrido uma paragem cardiorrespiratória e estava internado no hospital Amadora-Sintra.

Morreu o ator Rogério Samora. A notícia é avançada peloCorreio da Manhã.

DR

Rogério Samora tinha 63 anos e sofreu uma paragem cardiorrespiratória durante as gravações da novela Amor, Amor em julho, que levou ao seu internamento numa unidade de cuidados continuados naASFE Saúde.

Há dias, voltou ao hospital Amadora-Sintra, onde ficou internado em Enfermaria com prognóstico reservado. Segundo a família, tinha febre. 

Rogério Samora cumpriu mais de 40 anos de carreira. Nasceu em Lisboa, em 28 de outubro de 1958.

Acabou o curso de Teatro do Conservatório Nacional e estreou-se na peça "A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini", encenada por Filipe La Féria.

Colaborou ainda com realizadores como Fernando Lopes, Manuel de Oliveira, João Botelho ou António-Pedro Vasconcelos, tendo vencido o Globo de Ouro de Melhor Ator em 2003 com O Delfim, de Fernando Lopes.

Também participou em várias telenovelas, de Vila Faia (1982) a Equador (2008). A mais recente foi Nazaré, entre 2019 e 2021, e estava a gravar Amor, Amor, da SIC.

O Ministério da Cultura emitiu uma nota de pesar no twitter. 

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.