Cinco civis e um agente da PSP ficaram feridos na sequência de confrontos entre a polícia e moradores. PSP abriu inquérito e SOS Racismo apresentou queixa.
Cerca de uma centena de moradores noBairro da Jamaica, no Seixal, Setúbal, estavam às 16:30 em protesto em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, para dizer "basta" à violência policial e "abaixo oracismo".
Acompanhados de alguns símbolos, como uma bandeira de Cabo Verde e cartazes a dizer "antirracismo social", os manifestantes gritaram palavras de ordem como "Não ao racismo", "não à mortalidade policial" e "chega".
Entre os gritos de protesto destacou-se um símbolo de "união" contra o racismo, em que duas pessoas com cor de pele diferente desfilaram de mãos dadas.
A controlar a ação de protesto estavam cerca de duas dezenas de polícias, nomeadamente elementos da Unidade Especial da PSP.
A manifestação foi convocada através de redes sociais como o Facebook, pelo movimento Consciência Negra.
A participar no protesto, que mobilizou sobretudo jovens, Mónica Rocha, que vive no bairro da Quinta da Princesa, no Seixal, disse à Lusa que decidiu deslocar-se até Lisboa "em solidariedade" para com os moradores do Bairro da Jamaica, considerando que "a polícia não agiu como deve ser".
"Talvez com este movimento se consiga mudar a opinião de quem acha que somos diferentes pelo tom de pele e que esta sociedade perceba que somos todos iguais e devemos ter todos os mesmos direitos", avançou a jovem, ressalvando que a manifestação deve ser pacífica, uma vez que "não se pretende agir com violência, nem fazer mal a ninguém".
A coordenar o protesto com um altifalante e a impedir ações violentas por parte dos manifestantes, Jublay Castro contou à Lusa que assistiu ao que aconteceu no Bairro da Jamaica e que "a polícia chegou logo com a força da agressividade".
Pelas 17:15, os manifestantes desmobilizaram da zona em frente do MAI, na Praça do Comércio, em Lisboa.
De acordo com o jovem Jublay Castro, o protesto vai continuar pelas ruas de Lisboa, em direção ao Rossio, com as mesmas palavras de ordem: "Não ao racismo".
No domingo de manhã, a polícia foi alertada para "uma desordem entre duas mulheres" no Bairro da Jamaica, tendo sido deslocada para o local uma equipa de intervenção rápida da PSP de Setúbal.
No incidente ficaram feridos, sem gravidade, cinco civis e um agente da PSP que foram assistidos no Hospital Garcia de Orta, em Almada.
A PSP abriu um inquérito para "averiguação interna" sobre a "intervenção policial e todas as circunstâncias que a rodearam", ocorrida hoje de manhã no bairro da Jamaica, concelho do Seixal, da qual resultaram, além dos feridos, um detido.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?