O primeiro-ministro afirmou que está em causa o "direito à segurança e à perceção de segurança" .
O primeiro-ministro disse hoje concordar com o projeto aprovado no parlamento para proibir o uso da burca no espaço público, argumentando que está em causa o direito à segurança.
Montenegro defende proibição da burca por segurançaLUSA
"Tenho uma opinião muito clara relativamente ao processo legislativo que decorre na Assembleia da República. Se fosse deputado na Assembleia da República teria votado a favor da proposta de legislação que está hoje em curso, incluindo no fundo a utilização de meios pelos quais as pessoas podem andar com a cara tapada em espaços públicos. Ou seja, a utilização de outras formas de tapar o rosto dos cidadãos", disse.
Na conferência de imprensa de encerramento dos trabalhos da cimeira dos Países do Sul da União Europeia (MED9), na cidade de Portoroz, Eslovénia, Luís Montenegro argumentou que está em causa o "direito à segurança e à perceção de segurança" e lembrou que "o direito da liberdade de uma pessoa acaba quando esse direito coloca em causa os direitos de outras pessoas".
"Não vale a pena andarmos com grandes discussões filosóficas sobre aquilo que é uma conceção de vida tranquila entre todos aqueles que compõem a nossa comunidade", acrescentou.
PSD, IL e CDS-PP aprovaram na sexta-feira, na generalidade, o projeto de lei do Chega que visa proibir a utilização de burca em espaços públicos, invocando os direitos das mulheres e questões de segurança.
A iniciativa contou com os votos favoráveis do Chega, PSD, IL e CDS-PP, votos contra de PS, Livre, BE e PCP, e a abstenção de PAN e JPP.
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O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.