
PCP não se oporá a nenhuma comissão parlamentar aos incêndios
Chega, BE e JPP já anunciaram que vão propor uma comissão de inquérito parlamentar à gestão dos incêndios.
Chega, BE e JPP já anunciaram que vão propor uma comissão de inquérito parlamentar à gestão dos incêndios.
O Livre levou a votos uma proposta alternativa, que acabou chumbada, na qual propunha que o PSD abdicasse de um dos seus oito lugares na primeira fila.
"As principais propostas deste Governo para o trabalho são transformar aumentos salariais regulares em prémios esporádicos (...) ou aumentar os dias de férias desde que os trabalhadores deixem de receber salário", criticou.
Vão tomar posse 230 deputados, mas ainda não é esta terça-feira que ficará a ser conhecida a composição final do Parlamento. Falta também decidir divisão de salas e Presidente e vices da AR.
Segundo os resultados divulgados pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) e referentes ao território nacional, a AD (PSD/CDS) foi a vencedora da noite, ao conseguir eleger 86 deputados, mais 10 face ao alcançado nas legislativas de 2024 (sem contar com os círculos da emigração, que ainda não foram apurados).
Sediado na Madeira, o JPP concorreu em 10 círculos eleitorais -- Coimbra, Braga, Faro, Setúbal, Porto, Lisboa, Açores, Madeira, Europa e Fora da Europa --, mas era na região autónoma que a probabilidade de eleição era maior.
Albuquerque agradeceu a participação da população madeirense neste ato eleitoral, considerando que "ao contrário das expectativas e ao facto de termos eleições de forma recorrente nos últimos anos houve uma participação significativa importante da população" que participou neste ato cívico de "continuar a participar massivamente" os sufrágios.
O partido Juntos Pelo Povo (JPP), que nas últimas regionais da Madeira foi a segunda força política, entra agora ao parlamento nacional. Elege um deputado, Filipe Sousa.
Este domingo mais de 10 milhões de portugueses no território nacional e no estrangeiro deslocam-se às urnas para elegerem um novo parlamento pela segunda vez num ano.
Do combate político com furgões de polícia armada a churrascos de porco no espeto, dos maoistas e monárquicos até à pequena multiplicação de liberais. Há de quase tudo.
"Será um acordo que tem incidência parlamentar e incidência governativa", anunciou Miguel Albuquerque aos jornalistas.
"Eu sou a favor de um bloco central. Claro que, para haver um bloco central, o PSD tem de querer e o PS tem de querer", disse, comentando as projeções eleitorais na RTP Madeira.
Projeção para a RTP aponta para uma continuidade do governo de Miguel Albuquerque. PS pode ser ultrapassado pelo JPP.
Os madeirenses votam dia 23 e o mais complicado vem a seguir. Restam cenários, arranjos e arranjinhos, com – ou quase sempre sem – Miguel Albuquerque. Ali, o “não é não” é para ele. Até no PSD já se fala de um plano B. Os planos para o day after.
Nas eleições antecipadas concorrem 12 partidos isolados e duas coligações. O PSD sempre governou no arquipélago e venceu com maioria absoluta 11 eleições entre 1976 e 2015.
Miguel Albuquerque aterrou no Funchal com noção do que acontecera na sua ausência. Um grupo de social democratas planeou apresentar um novo elenco governativo ao representante da República - sem Albuquerque. Seria uma via para evitar eleições, num cenário de aprovação da moção de censura do Chega. Sem o ativo tóxico Albuquerque, o Chega admitiria essa possibilidade. A conspiração segue dentro de momentos.