Ministro da Educação abordou em conferência de imprensa as greves e os protestos da comunidade docente. Está marcada marcha para dia 14.
O ministro da Educação João Costa disse que "é vital tornar a profissão mais apelativa". A conferência de imprensa foi marcada esta sexta-feira, 13, na sequência das greves e dos protestos da comunidade docente. Está marcada uma grande marcha de professores para sábado, dia 14 de janeiro.
A última semana foi marcada pela continuação dasgreves dos professoresepelo acampamento de quatro diasfeito em frente ao Ministério da Educação. A iniciativa tinha por objetivo reforçar ainda mais os direitos que consideram estarem a ser negados e terminou esta sexta-feira.
"Felizmente vivo num país em que há o direito constitucional para a manifestação", afirmou João Costa quando questionado sobre a legitimidade para os protestos.
Apesar de se demonstrar aberto ao diálogo com os docentes, João Costa designou a greve como "atípica, irregular e desproporcional" e reforçou a ideia de que esta tem muito mais impacto nos alunos e nas famílias, que nos professores.
O Ministério da Educação pediu um parecer à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a legalidade das greves dos professores, foi anunciado esta quinta-feira. O ministro da Educação justificou que este pedido vem por ter certas dúvidas.
"O que está em causa é a forma como a greve está a ser concretizada. Uma greve tem regras que nos garantem alguma previsibilidade. Não é o que está a acontecer", referiu.
A greve por período indeterminado iniciou-se a 9 de dezembro. Foi convocada pelo Sindicato de todos os Professores (S.T.O.P) e prolongada para este mês de janeiro, em conjunto com a Fenprof e o Sindicato Independente, devido à falta de resposta às reivindicações pedidas.
É de notar que esta também abrange a comunidade não docente, o que tem levado ainda a um maior condicionamento nas escolas.
No início deste ano, foi entregue um abaixo assinado com mais de 45 mil assinaturas ao Ministério da Educação. Os protestos foram causados pela precariedade laboral ligada à falta de progressão nas carreiras, salários baixos, métodos de recrutamento indevidos e uma panóplia de outros problemas.
A interrupção de aulas devido aos greves tem-se verificado de Norte a Sul do país. Apesar das críticas relativas à perturbação do normal rendimento dos alunos, os professores revelam-se dispostos a prolongar as greves caso os problemas que são apontados não sejam resolvidos.
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