Sábado – Pense por si

Mesquita Nunes: "Se o PS quer ser resgatado, chame a polícia, não o CDS"

Deputado condenou o que classificou como "socialismo cobarde" do PS, que "depende" do PCP e do BE e "não faz uma única reforma que é necessário fazer".

O coordenador do programa eleitoral do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou este sábado que se o PS "quiser ser resgatado" deve "chamar a polícia" e não contar com os democratas-cristãos, condenando o que classificou como "socialismo cobarde" do PS.

Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes

"Perguntaram-me se o nosso programa [eleitoral] poderia ajudar a resgatar o Partido Socialista. O Partido Socialista juntou-se a comunistas e a trotskistas porque quis, repetiu a escolha vezes e vezes sem conta. Por isso, se o PS quer ser resgatado chame a polícia, não chame o CDS", afirmou.

Num discurso aplaudido de pé pelos delegados ao 27º Congresso do CDS-PP, que decorre até domingo em Lamego (Viseu), Adolfo Mesquita Nunes condenou o que classificou como "socialismo cobarde" do PS, que "depende" do PCP e do BE e "não faz uma única reforma que é necessário fazer".

Escolhido pela presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, para coordenar o programa eleitoral do partido, o dirigente centrista disse que o que o motiva é "o amor à liberdade" e "libertar o país do socialismo colado a comunistas e a trotskistas" para os quais o país "foi empurrado nas últimas eleições.

"No século XXI, um país da NATO, da União Europeia, no século XXI, o governo português depende de comunistas que defendem activamente ditaduras totalitárias e assassinas", insurgiu-se.

Perante os aplausos dos congressistas, Adolfo Mesquita Nunes acrescentou que o governo depende também "de trotskistas que não gostam da iniciativa privada".

Mas, considerou, "o dinheiro é das empresas, das pessoas, das famílias e dos indivíduos e não é do Bloco de Esquerda, nem é para gastar onde o Bloco de Esquerda entende que é para gastar".

O vice-presidente do CDS-PP afirmou que o partido "quer ser a primeira e descomplexada escolha do centro direita" e, numa alusão a críticas à líder democrata-cristã ao posicionamento dos centristas, disse que Assunção Cristas e a sua direcção são "os legítimos representantes autênticos e legítimos da trave mestra do partido", a democracia-cristã.

"As ideias mais frescas que aqui ouvimos vieram do mais velho de todos nós, Adriano Moreira" que esta manhã, na sua intervenção perante o Congresso, defendeu que a matriz do CDS-PP é a democracia-cristã adaptada aos tempos actuais.

Dirigindo-se ao ainda deputado Filipe Lobo d` Ávila, que anunciou no Congresso que irá abandonar o Parlamento, Mesquita Nunes expressou gratidão e pediu: "espero que fiques connosco porque este é o nosso partido".

O vice-presidente do CDS-PP dirigiu-se ainda ao presidente da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, manifestando-se convicto de que será eleito deputado nas próximas legislativas, em 2019, com um programa eleitoral que "não é para ganhar a todo o custo".

"Nós somos a grande casa da direita das liberdades, que se estende pelo centro, passa pelo centro-direita e vai à direita e pára no seu extremo e o que nos une é a trave mestra da democracia-cristã, a dos nossos tempos, como Adriano Moreira o disse", declarou.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.