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Juiz Carlos Alexandre encontra -se no terreno a acompanhar as diligências.
Cerca de 35 pessoas foram esta quarta-feira detidas numa megaoperação da Polícia Judiciária (PJ), em Cuba, no Alentejo, por suspeitas de escravizarem centenas de emigrantes em campos agrícolas.
Em causa estão crimes de tráfico de seres humanos, associação criminosa e branqueamento de capitais. As vítimas eram atraídas com o pretexto de melhores condições de vida e de trabalho em Portugal.
Neste momento, os emigrantes estão a ser ouvidos pelas autoridades em instalações improvisadas, numa tenda azul com o símbolo da PJ. No local estão ainda três contentores e uma unidade móvel descaracterizada que ocupam um dos parques de estacionamento do Parque da Cidade, à entrada de Beja.
Segundo uma fonte policial confirmou à Lusa, esta rede era formada por estrangeiros, nomeadamente famílias romenas, e alguns portugueses que lhes davam apoio.
"As várias dezenas de vítimas de nacionalidades romena, moldova, marroquina, paquistanesa e senegalesa eram contratadas para explorações agrícolas em Beja, Cuba e Ferreira do Alentejo entre outros locais", avançou a fonte.
A rede, considerada a maior a operar em Portugal, era organizada a partir de Beja, mas tinha ramificações no centro do país e terá angariadores a partir de outros países, nomeadamente da Roménia, Moldávia, Índia, Senegal, Paquistão, Marrocos, Argélia, entre outros.
A PJ realizou esta quarta-feira 65 buscas domiciliárias e não-domiciliárias que culminaram na detenção de 35 pessoas, maioritariamente homens. Os suspeitos têm idades compreendidas entre 22 e os 58 anos e têm nacionalidade estrangeira e portuguesa.
A investigação da PJ iniciou-se há cerca de um ano e teve como foco a angariação por esta rede criminosa de trabalhadores estrangeiros com a promessa de emprego e habitação.
Na megaoperação estarão cerca de 400 inspetores. O juiz Carlos Alexandre encontra-se também a acompanhar as diligências no terreno.
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