O esquema já teria vários anos e passava pelo recrutamento de pessoas fragilizadas, maioritariamente com carências económicas e vítimas de exclusão social, que seriam empregadas em postos bem remunerados em explorações agrícolas.
Dois homens e uma mulher foram esta sexta-feira detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de tráfico de pessoas para fins de exploração laboral e escravidão. Todos os suspeitos pertencem à mesma família e foram detidos em Castelo Branco, depois de uma mulher de 36 anos que era escravizada há 23 anos ter sido resgatada.
O esquema já teria vários anos e passava pelo recrutamento de pessoas fragilizadas, maioritariamente com carências económicas e vítimas de exclusão social, que seriam empregadas em postos bem remunerados em explorações agrícolas, tanto em Portugal como em Espanha.
Numcomunicadoa PJ explicou: "Intermediavam junto de vários empregadores o fornecimento deste tipo de mão de obra, mantendo as vítimas controladas sob ameaça e coação, ficando na posse da quase totalidade dos proventos auferidos, através da apropriação do dinheiro que os empresários lhe entregavam para pagamento dos salários".
Em novembro de 2022 a polícia conseguiu resgatar uma mulher de 36 anos que vivia com o seu filho menor num anexo da habitação dos suspeitos em condições desumanas. Esta mulher trabalhava"sem qualquer tipo de remuneração em várias campanhas agrícolas" e "era obrigada a entregar as prestações sociais que mensalmente recebia" aos acusados há 23 anos, ou seja, desde os 13.
Os detidos foram já presentes às autoridades para um primeiro interrogatório e os dois homens e a mulher, de 35, 52 e 53 anos respetivamente ficaram sujeitos a prisão preventiva como medida de coação.
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