Desde o início do cessar-fogo, a 10 de outubro, mais de 600 cadáveres foram recuperados de entre os escombros que cobrem a Faixa de Gaza.
Equipas da Defesa Civil de Gaza recuperaram e transportaram esta quinta-feira para um cemitério corpos de 77 membros da mesma família, mortos em bombardeamentos israelitas às suas casas no bairro de Rimal, na Cidade de Gaza.
Resgate de corpos na Faixa de Gaza após cessar-fogo, equipas recuperam corpos de família na Cidade de GazaAP Photo/Jehad Alshrafi
“As equipas de resgate recuperaram 60 corpos de mártires de entre os escombros da casa, alguns dos quais eram restos. Também foram transladados 17 cadáveres que tinham sido enterrados perto da casa durante a guerra”, precisou o socorrista Mahmud al-Shubaki, que liderou a operação.
A operação de busca dos corpos começou na segunda-feira, 15 de dezembro, e terminou hoje, segundo a Defesa Civil, que sublinhou que o acesso a dezenas de escavadoras e equipamentos de remoção de entulho continua muito limitado devido ao bloqueio israelita a abastecimentos.
Desde o início do cessar-fogo, a 10 de outubro, mais de 600 cadáveres foram recuperados de entre as toneladas de escombros que cobrem a Faixa de Gaza, e o Ministério da Saúde local estima que haja milhares de corpos que continuam soterrados.
O gabinete de imprensa do Governo da Faixa de Gaza, desde 2007 controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, denunciou em abril deste ano que mais de 2.180 famílias alargadas palestinianas foram totalmente dizimadas em consequência de dois anos de bombardeamentos.
No total, desde que Israel iniciou a sua ofensiva na Faixa de Gaza, a 07 de outubro de 2023, mais de 70.600 palestinianos foram mortos — a maioria dos quais civis, incluindo mais de 20.000 crianças — e mais de 171.145 ficaram feridos, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, considerados fidedignos pela ONU.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.