As quatro maternidades da capital realizaram na primeira semana de agosto uma média diária de 30 partos, ligeiramente abaixo do que aconteceu no ano passado. O número de urgências de obstetrícia e ginecologia foi superior.
As quatromaternidadesde Lisboa realizaram na primeira semana de agosto uma média diária de 30 partos, ligeiramente abaixo do que aconteceu no ano passado, embora o número de urgências de obstetrícia e ginecologia tenha sido superior.
O balanço, feito a pedido da agência Lusa, é daAdministração Regional de Saúde(ARS) de Lisboa e Vale do Tejo e reporta-se ao período entre 01 e 07 de agosto, numa altura em que tem havido alertas sobre a insuficiência de meios nas maternidades da região Sul do país.
Foram realizados 208 partos naMaternidade Alfredo da Costa, no hospital Santa Maria, no hospital São Francisco Xavier e no hospital Amadora-Sintra na primeira semana deste mês, o que dá uma média diária de 30 partos.
Comparando com a média diária do mês de agosto do ano passado, constata-se para já uma redução de trêspartospor dia.
Contudo, o número de urgências obstétricas e ginecológicas (que incluem mulheres não grávidas) foi de 1.528 episódios na primeira semana de agosto, mais oito do que no mesmo período de 2018.
A ARS de Lisboa e Vale do Tejo reconhece a ocorrência de "constrangimentos pontuais" nas maternidades, mas vinca que o funcionamento em rede entre hospitais -- com transferência de doentes quando necessário -- é "uma realidade que acontece ao longo de todo o ano".
"Claro que os meses de férias correspondem a períodos que implicam um maior esforço para garantir as escalas e o normal funcionamento de todas as maternidades da Grande Lisboa com segurança e qualidade. Daí estarmos em permanente diálogo com os hospitais de modo a mitigar possíveis constrangimentos", referiu o presidente da ARS, Luís Pisco, na resposta enviada à Lusa.
O responsável reconhece ainda que há um problema de "envelhecimento dos profissionais médicos" que trabalham nas maternidades de Lisboa e sublinha que "há espaço para melhorar" no que respeita a uma contratação mais rápida de pessoal e a mecanismos que cativem os profissionais.
A ARS não faz contratações, embora apoie os hospitais na criação de condições para gerirem as escalas e também no processo de recrutamento.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
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