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Marcelo refere-se a "questões sem sentido" entre arquitectos e engenheiros

O projecto de lei em causa repõe a possibilidade de os engenheiros matriculados em quatro estabelecimentos de ensino superior até 1987/88 assinarem projectos de arquitectura.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou como "questões sem sentido" a polémica provocada pelo diploma que prevê a possibilidade de um grupo de engenheiros assinar projectos de arquitectura, que divide as respectivas ordens.

Marcelo Rebelo de Sousa falou nesta polémica durante a cerimónia de entrega do Prémio Pessoa 2017 ao arquitecto Manuel Aires Mateus, na Culturgest, em Lisboa, na presença do primeiro-ministro, António Costa.

O chefe de Estado abordou o tema indirectamente, referindo-se a "questões de natureza legislativa que têm inquietado os arquitectos e a respectiva Ordem".

"Questões sem sentido, no entendimento do Presidente da República, que não confunde o mérito do contributo complementar de outras formações com o respeito estrito do domínio natural e justamente reservado apenas aos arquitectos", afirmou.

O projecto de lei em causa repõe a possibilidade de os engenheiros matriculados em quatro estabelecimentos de ensino superior até 1987/88 assinarem projectos de arquitectura e foi aprovado por unanimidade na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas no dia 22 de Fevereiro, aguardando votação final global em plenário.

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