O Presidente da República falou no dia em que assinou o 14.º estado de emergência. Apelou a vacinação mais depressa e mais testes.
O Presidente da República falou ao país para apelar a uma Páscoa sensata para manter a pandemia controlada. Referindo-se às confissões religiosas que vão celebrar a Páscoa, observou que sabem "melhor do que ninguém" como é vivida esta época e considerou que "têm sido exemplares na proteção da vida e da saúde".
marcelo rebelo de sousa
Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda da vacinação e que é preciso vacinar "mais depressa" na mensagem que dirigiu esta quinta-feira ao país. "Portugueses: vacinar, testar e rastrear são essenciais, mas não basta é preciso sensatez", referiu.
"Vivemos, nestes dias, um tempo de alívio e de esperança - e, é bom recordá-lo, graças aos sacrifícios de mais de dois meses de milhões de portugueses. Façamos dele um tempo definitivo, sem mais confinamentos no futuro", declarou o Presidente, lembrando os meses de confinamento.
Marcelo elogiou ainda os bons resultados do confinamento e fundamental para um "desconfinamento sensato e bem-sucedido". "Quanto mais depressa as restrições possam vir a ser levantadas, mais depressa chega ao fim do estado de emergência. Estamos mais perto do que nunca mais ainda não chegamos à meta: o outono".
Segundo o Presidente da República, é preciso assegurar que o desconfinamento decorre sem que "os números de infetados, de cuidados intensivos e de mortos, assim como o indicador de transmissão ou contágio" aumentem invertendo a tendência dos últimos dois meses, para se conseguir "o esbatimento" da covid-19 no país "antes do verão".
"São apenas umas semanas, mas umas semanas que bem podem valer por muitos meses e anos ganhos na vida de todos nós. E comecemos já pela Páscoa, antes ainda das aberturas de abril e maio. Com prudência, com sentido de solidariedade, com esperança acrescida de futuro. Portugal merece-o. Todos nós, portugueses, o merecemos", reforçou.
"Há ainda moderação a manter", sublinhou o Presidente. Para que seja possível "reconstruir tudo aquilo que a pandemia destruiu".
Esta é segunda vez que o Presidente da República deixa uma mensagem sobre o período da Páscoa numa declaração ao país após renovar o estado de emergência.
Foi hoje prolongado mais um estado de emergência que vai vigorar de 1 a 15 de abril, numa altura em que o país começa a desconfinar "a conta-gotas" como definiu o primeiro-ministro António Costa.
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