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Presidente da República pediu para que não se façam generalizações nem em relação aos cidadãos nem às forças de segurança, ao ser questionado sobre episódios de violência registados nos últimos dias na Grande Lisboa.
O Presidente da República pediu esta terça-feira para que não se façam generalizações nem em relação aos cidadãos nem às forças de segurança, ao ser questionado sobre episódios de violência registados nos últimos dias na Grande Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousacomeçou por responder que "o Ministério Público abriu um inquérito para apurar se há ou não comportamentos criminais censuráveis", e lembrou que isso é o que acontece num Estado de direito democrático.
Mesmo que venham a ser apurados casos criminais censuráveis, "não devemos generalizar", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas esta tarde na varanda do Palácio de Belém, em Lisboa.
"[Não se deve generalizar] Nem em relação aos cidadãos, que têm um papel importante e que estão integrados na sociedade portuguesa e dão o seu contributo para a sociedade portuguesa nem relação às forças de segurança, que têm um papel importante num Estado de direito democrático".
Por outro lado, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que o país está a viver um período pré-eleitoral, este ano realizam-se três eleições (europeias, regionais na Madeira e legislativas), em que "as reflexões sobre estes factos entram na discussão eleitoral geral".
Referindo que estas reflexões entram na discussão eleitoral geral, o chefe de Estado disse esperar "que haja a noção de que não há, do ponto de vista da democracia, nada que seja excecionalmente positivo em generalizar comportamento isolado ou pontuais no quadro do debate político".
APSPreforçou hoje o policiamento com elementos da Unidade Especial de Polícia na Bela Vista, em Setúbal, e em algumas zonas de Loures e Odivelas (distrito de Lisboa), após incidentes registados durante a noite, com o lançamento de "cocktails Molotov" contra uma esquadra e o incêndio de caixotes e de várias viaturas.
Em comunicado, a PSP informou que continua as investigações a estes incidentes, "nada indiciando, até ao momento, que estejam associados à manifestação" de protesto contra uma intervenção policial nobairro da Jamaica, no Seixal(Setúbal).
Após a manifestação em frente aoMinistério da Administração Internana segunda-feira, em Lisboa, quatro pessoas foram detidas na sequência do apedrejamento de elementos da PSP por participantes no protesto, convocado para dizer "basta à violência policial" e "abaixo o racismo".
Este protesto ocorreu um dia depois de incidentes em Vale de Chícharos, conhecido por bairro da Jamaica, entre a PSP e moradores, de que resultaram feridos cinco civis e um polícia, sem gravidade.
O Ministério Público e a PSP abriram inquéritos aos incidentes no bairro da Jamaica.
Os quatro manifestantes detidos em Lisboa vão ser julgados sumariamente em 07 de fevereiro.
Marcelo pede que não se façam generalizações sobre episódios de violência
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar