Para o Presidente da República, "a questão é saber como é que deve ser concebido um modelo que dê para épocas de meios financeiros".
O Presidente da República,Marcelo Rebelo de Sousa, enquadrou na luta pré-eleitoral a posição do PS de querer aprovar à esquerda uma novalei de bases da saúde, considerando que a demarcação político-ideológica se acentua neste período.
Durante a inauguração das novas instalações do grupo Impresa, em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, esta quarta-feira, o chefe de Estado foi questionado pelaSICsobre a posição assumida pelo primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, a favor da aprovação de uma nova lei de bases com a maioria que aprovou oServiço Nacional de Saúde(SNS).
Na resposta, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "é natural, a esta distância das eleições, e numa questão que permite do ponto de vista teórico-ideológico uma demarcação aparentemente fácil, que essa demarcação apareça de forma muito mais viva do que ao longo da legislatura".
"Isso é uma coisa, isso é a luta político-ideológica em termos de afirmação a poucos meses de eleições. Outra coisa é ver o articulado da lei, ver se consegue ter a flexibilidade para situações muito diferentes, e é isso que se quer: uma lei que tenha flexibilidade para situações diferentes. Vamos ver", acrescentou.
Antes, o Presidente da República referiu que tem "uma posição própria" sobre o SNS: "Na Constituinte, votei a favor de um Serviço Nacional de Saúde na Constituição. E até tenho uma razão afetiva, o meu pai [Baltazar Rebelo de Sousa], ainda na ditadura, fez parte da pré-história do SNS, porque criou os centros de saúde".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, daí nasceu "uma escola" que mais tarde "apoiou muito a posição do doutor António Arnaut" na criação do SNS, em 1979.
"Portanto, eu sou um defensor do SNS. A questão não é essa. A questão é saber como é que deve ser concebido um modelo que dê para épocas de meios financeiros, para épocas de crise, que seja flexível para encarar várias situações económicas e financeiras", argumentou.
Marcelo enquadra na luta pré-eleitoral posição do PS sobre lei de bases da saúde
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