João Lourenço já escolheu um novo embaixador e Marcelo já o aprovou. Mas Luanda quer mostrar que está "irritada com a Justiça portuguesa".
O governo angolano não vai indicar para já o novo embaixador em Lisboa, apesar de já ter sido escolhido por João Lourenço e de já ter recebido a "luz verde" do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Segundo o semanário Expresso, Luanda quer mostrar que está "irritada com a Justiça portuguesa" devido ao processo Fizz, que está a julgar, em Lisboa, o ex-vice-Presidente da República angolana, Manuel Vicente.
"Os sucessivos avisos feitos pelo Presidente [de Angola] são para ser levados a sério", disse ao Expresso fonte da Presidência angolana.
Recorde-se que o Presidente angolano, João Lourenço, exonerou no passado dia 23 de Abril José Marcos Barrica do cargo de embaixador da República de Angola em Portugal.
Em Janeiro, o Presidente angolano, João Lourenço, afirmou que as relações entre Portugal e Angola vão "depender muito" da resolução do processo de Manuel Vicente e classificou a atitude da Justiça portuguesa como "uma ofensa" para o seu país.
"Lamentavelmente [Portugal] não satisfez o nosso pedido, alegando que não confia na Justiça angolana. Nós consideramos isso uma ofensa, não aceitamos esse tipo de tratamento e por essa razão mantemos a nossa posição", enfatizou João Lourenço.
Para a defesa do ex-governante angolano, as questões relacionadas com Manuel Vicente deviam ser analisadas pela justiça angolana, apontando mecanismos previstos no Direito Internacional e nos Direitos internos em matéria de cooperação judiciária.
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