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Ministra Mariana Vieira da Silva anuncia as mudanças para a próxima quinzena. Odemira, Vale de Cambra, Lisboa e Braga não vão avançar. Resto do país segue para a próxima fase de descompressão das regras.
A maior parte do país avança na nova fase de desconfinamento, anunciou esta quarta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, depois da reunião do Conselho de Ministros.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Apenas quatro concelhos não prosseguem: Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra, mantém as regras atuais. Também não há concelhos a regredir. Estes quatro concelhos ficam ainda obrigados a cumprir as atuais medidas como o teletrabalho obrigatório, sempre que possível.
Estão em situação de alerta dez concelhos, que avançam nas medidas, mas estão em risco de parar essa evolução, na próxima quinzena. São eles: Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.
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Conferência de imprensa Conselho de Ministros 9 junho
Assim, na próxima quinzena (até 27 de junho), com exceção destes quatro concelhos, o horário de funcionamento da restauração e atividades culturais será alargado, como o primeiro-ministro já tinha anunciado na semana passada. As lijas de retalho vão funcionar no seu horário normal e a restauração até à 01h00. A prática desportiva, no caso das modalidades amadoras, vai passar a poder ter público até um limite de 33% da lotação.
O Governo decidiu reforçar a aposta na testagem para controlar a evolução da pandemia. A partir de segunda-feira, as empresas com mais de 150 funcionários ficam obrigadas a testar os seus funcionários. "Quando o desconfinamento se inicia há mais casos e a nossa preocupação é testar e identificar o mais rapidamente possível", referiu Mariana Vieira da Silva.
Casamentos, batizados, festas familiares e eventos culturais e desportivos também estão obrigados a testar os participantes. A governante indicou que caberá à Direção Geral da Saúde definir os números a partir dos quais devem ser feitos testes nestes eventos.
No caso das empresas, será a entidade empregadora a assegurar a testagem. Já em relação aos eventos familiares "cada um" deverá assegurar a sua própria testagem. "Há testes em farmácias e supermercados", lembra a ministra da Presidência.
Mariana Vieira da Silva explicou ainda que caberá a cada organizador dos eventos "verificar se as regras da testagem estão a ser cumpridas", sublinhando ainda que é no interesse de cada um manter-se testado e em segurança. "Desta forma queremos evitar o que temos assitido que são casamentos e festas com mais de 100 pessoas e que depois surgem associados a casos de covid-19. A testagem permite maior segurança e evitar surtos."
O teletrabalho deixa de obrigatório no resto do país, sempre que possível. Estando apenas isentos os trabalhadores que não possam estar presencialmente por motivos de saúde.
Mariana Vieira da Silva admite que existe um aumento de internamentos na região de Lisboa e Vale do Tejo, embora "distante" da pressão que já foi sentida noutras fases da pandemia. Acrescentando que o Governo se mantém atento a todos os fatores de monitorização da pandemia: novos casos, incidência, taxa de transmissibilidade, taxa de vacinação e internamentos.
Incidência de 70,6 e Rt de 1,08
Portugal continental apresenta uma incidência 70,6 novos casos de covid-19 por cem mil habitantes e um índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 de 1,08, indicou a ministra da Presidência. "O ponto em que nos encontramos neste momento é o de termos uma evolução no índice de incidência que é, neste momento, de 70,6 no continente, um valor substancialmente abaixo do que se verificava quando iniciámos o processo de desconfinamento."
Segundo a governante, Portugal continental apresenta uma evolução do Rt -- a quantidade de pessoas que um doente de covid-19 infecta com a doença -- acima de 1 nas últimas semanas, mas que aparenta estar "mais ou menos fixo neste valor de 1,08".
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