Vice-presidente assegura que o partido "respeita a decisão do PSD de não se juntar ao CDS" na corrida à Câmara de Lisboa nas autárquicas, "mantendo ambição máxima" na candidatura de Assunção Cristas
O vice-presidente centrista Adolfo Mesquita Nunes garantiu, este domindo, que o partido "respeita a decisão do PSD de não se juntar ao CDS" na corrida à Câmara de Lisboa nas autárquicas, "mantendo ambição máxima" na candidatura de Assunção Cristas.
"O CDS respeita a decisão do PSD de não se juntar ao CDS neste projeto para a cidade de Lisboa, assim como sempre respeitou as decisões e o tempo do PSD neste processo autárquico para a cidade de Lisboa", disse à agência Lusa. De acordo com o dirigente centrista, "o CDS vai continuar o seu trabalho intenso da candidatura de Assunção Cristas, ouvindo a cidade - como está a fazê-lo - agregando apoios, construindo o seu programa e mantendo a ambição máxima que Assunção Cristas sempre revelou desde o congresso do CDS no ano passado".
No sábado, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu que os sociais-democratas terão uma candidatura própria à Câmara de Lisboa, a qual será apresentada "na altura certa" e sem coligação com o CDS-PP. "Em muitos municípios concorremos coligados [com o CDS] há outros em que não houve coligação. É o caso de Lisboa, é um município onde não há coligação e o PSD não deixará de apresentar a sua candidatura à capital de distrito", disse.
Questionado pela agência Lusa se considerava que esta era uma oportunidade perdida para a direita em Lisboa, Adolfo Mesquita Nunes escusou-se a responder, dizendo apenas: "esse é um comentário de análise política. Neste momento, aquilo que o CDS tem para dizer é apenas que eu lhe revelei".
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, anunciou na rentrée do partido, a 10 de Setembro de 2016, que ia avançar com a candidatura à Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas. A 22 de dezembro de 2016, Passos Coelho não excluiu coligações com o CDS-PP para as Câmaras de Lisboa e do Porto, sem se pronunciar sobre um eventual apoio social-democrata a Assunção Cristas. Mas parece que em nenhum dos casos a candidatura conjunta irá avançar.
Lisboa. CDS respeita PSD mas mantém "ambição máxima"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.