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SEF inicia greve de seis meses em regime de rotatividade

A presidente do sindicato afirmou que os trabalhadores não policiais do SEF reivindicam uma carreira específica, exigindo a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização, que existiu até 2008

A partir desta segunda-feiram 16, os trabalhadores não policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vão inciar uma greve de seis meses em regime de rotatividade. Em causa está a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização. 

O Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF) informou que a greve vai realizar-se uma vez por mês em cada unidade do SEF.

Segundo disse à agência Lusa a presidente do SINSEF, Manuela Niza Ribeiro, o protesto vai afectar sobretudo os serviços de documentação, processual e de atendimento ao público. 

Noza Ribeiro acrescentou ainda que os trabalhadores não policiais do SEF reivindicam uma carreira específica, exigindo a reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização, que existiu até 2008. O sindicato explica que a área documental, "a grande missão do SEF a seguir ao controle de fronteira", está atribuída à carreira não policial, representando cerca de 47% da totalidade dos funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, num total de 1.200 trabalhadores.

O serviço documental inclui a emissão de passaportes, autorizações de residência ou vistosgold. Além de uma carreira específica, os trabalhadores não policiais do SEF exigem também a revisão da lei orgânica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do estatuto de pessoal.

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