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Portugal

"Jurei à minha mãe que não ia ser preso"

31.01.2020 07:00 por Carlos Rodrigues Lima,  Catarina Moura e Leonor Riso 66
Paulo Lemos, "Fechaduras, é ouvido esta sexta-feira na instrução do processo de Tancos. Em novembro de 2018, contou aos procuradores do Ministério Público como planeado o assalto, denunciando os alegados autores. A SÁBADO revela o depoimento
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Com a câmera de vídeo e o microfones ligados, Paulo Lemos, conhecido no mundo do crime como "Fechaduras", dada a sua capacidade para as arrombar, sentou-se à frente dos procuradores João Melo, Vítor Magalhães e Cláudia Porto. Durante várias horas, descreveu-lhes com pormenores como foi planeado o assalto aos paióis de Tancos e como foi contactado para participar no mesmo. Na altura, chegou a ser constituído arguido no processo, mas o Ministério Público, no final da investigação, arquivou as suspeitas, considerando que Paulo Lemos, apesar de ter participados nos primeiros encontros, onde o grupo começou a planear o assalto, arrependeu-se ativamente e colaborou com a investigação.

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Esta sexta-feira, "Fechaduras" regressa a tribunal, mas desta vez à fase de instrução do caso de Tancos, para ser ouvido como testemunha pelo juiz Carlos Alexandre. A SÁBADO revela tudo o que o arrependido contou, em novembro de 2018, aos procuradores do Ministério Público.

Procurador Ministério Público (PMP) - Os factos que o trazem aqui é porque o senhor foi indicado como sendo um dos suspeitos que terá participado num furto de armamento de guerra num dos paióis do regimento da engenharia numero 1 mais conhecido como os paióis de Tancos. Foi efetuada uma referência em que aparece o seu nome juntamente com o de outras pessoas, foram feitas referências ao seu nome por parte de pessoas que estão presas neste momento à ordem deste processo - falam em si, andaram à sua procura, estão convencidos que o senhor participou e que tem conhecimento de quem tenha participado e de como ocorreu esse furto. Estes é que são os factos: o senhor é suspeito de ter participado juntamente com outros indivíduos no assalto aos paióis de Tancos. Sobre esses factos pretende prestar declarações?
Paulo Lemos (PL) - Sim

PMP - Vamos utilizar a seguinte metodologia: sobre essas suspeitas o senhor dirá o que entender, se nós tivermos algum esclarecimento a fazer sobre o que que vai dizendo, eu interrompo o seu discurso para não andarmos para trás e para a frente. Sobre estes factos de o senhor ser um dos suspeitos de ter participado juntamente com outros indivíduos nesse furto o que tem a nos dizer?
PL - Isto foi assim: eu morava com um amigo meu que se chama Fernando e ele tinha um amigo que se chamava João Paulino. Eu já conhecia o João Paulino através do Fernando e - mais ou menos, não posso ser preciso - dois ou três meses antes do assalto ser consumo eu recebi uma chamada a dizer que queria falar comigo - o João Paulino. Entretanto falou melhor com o Nando e combinámos um almoço aqui em Lisboa. Nós encontrámo-nos...

PMP - Nós quem?
PL - Eu, o Nando e o João Paulino. Encontrámo-nos ali num tasquinho...

PMP - O senhor quando fala em Nando, é Fernando quê? O apelido? É aquela pessoa com quem o senhor morava, é isso?
PL - É isso. Fomos ali perto das camionetas de Sete Rios, descemos as escadas rolantes, fomos ali almoçar. E foi quando o João Paulino nos convocou - nos chamou - para abrir uma porta do quartel.

PMP - No quartel? Ele disse-lhe logo que era no quartel, foi?
PL - Ele não me disse qual era o quartel. A única coisa que me mostrou foi umas fotos em que os paióis - os pavilhões - ficavam abaixo do nível da terra, ou seja...

PMP - Ele mostrou-lhe fotografias, foi?
PL - Foi mesmo no meu telemóvel, na altura. Quando nos sentámos ele pediu-me o telemóvel e começou a mostrar-me aquilo. Mostrou-me uma foto mais ou menos, porque eu não sabia se era aquele... ele disse "olha, é isto assim, aquilo é tranquilo, não tem segurança, não tem quilo". Disse na altura que quem lhe tinha dado a informação foi um sargento la dentro. Só mais tarde vim a saber quem era.

PMP - Quem é?
PL - Eu conheço tal sargento porque depois vim a descobrir, depois de várias vezes ter falado com ele, e temos amigos em comum. Um deles - não é - é quase como se fosse meu sobrinho. Ele também morava em Aveiro e o sargento que lhe deu a dica a esse tal João Paulino tem a mãe acamada e o tio ou o sobrinho do sargento que é irmão dessa senhora que está acamada é que deu a dica. Ou seja: o sargento deu a dica a esse tal...

PMP - Como é que se chama esse Sargento?
PL - O sargento não sei, sei que o tio tem o apelido Piscas. Deu-lhe a dica e esse Piscas é que falou com o João Paulino. Então foi aí que o João Paulino me convidou para abrir a porta.

PMP - Vamos tentar esclarecer isso melhor. Se bem que eu percebi - e se isto não estiver correcto, corrija-me - o senhor começou a contactar com o Paulino através do Nando - o Paulino é amigo do Nando, não era seu amigo.
PL - Não. O João Paulino é amigo do Nando porque ele é de Albufeira. São amigos de infância.

PMP - E ele é que lhe apresenta o Paulino. Quando ele lhe apresenta o Paulino, ele apresenta-lhe o Paulino com algum motivo específico? Ou foi só para tomar copos, foi o quê?
PL - Quando eu conheci a primeira vez o João Paulino, tinha alugado uma casa - a casa era alugada - e o Nando perguntava-me "posso trazer aqui um amigo?". Eu disse "podes".

Tancos: Um grande crime entre amigos

Sentados à mesa de um pequeno restaurante da zona de Sete Rios, em Lisboa, os três homens almoçavam calmamente, como se fosse uma reunião de três amigos que viviam separados pela distância. Dois deles, Paulo Lemos e Fernando Guimarães, tinham viajado nessa manhã, 10 de março de 2017, de autocarro, do Algarve para Lisboa.



PMP - Portanto ele chegou a ir à sua casa...
PL - A uma casa em que morei primeiro que era uma vivenda e depois fui morar para um apartamento que, na altura, quando foi essa ocasião de querer fazer o assalto, na altura já estava a morar num apartamento - não era nessa tal vivenda. Depois o João Paulino - não era todos os dias, não era todas as semanas - mas uma vez por mês, quando fosse a Albufeira, ia ter com o Nando e aparecia lá em casa.

PMP - Relativamente ao material que eles projetavam ir buscar, não falavam só em munições...
PL - As munições eram por causa das 9mm que eles também tinham.

PMP- Eles quem? O Paulino e o Zé. conhece este indivíduo? [mostra imagem]
PL - Este é o Zé.

PMP - Descreva-me lá esse Zé.
PL - Posso-me por aqui de pé para ver a altura? [poe-se de pá e aponta uma altura]

PMP - O senhor quanto é que mede?
PL - 1,75m.

PMP - O arguido foi confrontado com a fotografia das folhas 681 do 3º volume do 4817. Esse indivíduo...
PL - É ele, é, porque ele tem aquelas entradas aqui.

PMP - É o indivíduo que senhor referiu como sendo o sócio do Paulino, o Zé.
PL - É. este era o do chamado o do papel. Quando era preciso alguma coisa, alguém que não tivesse guito, que ia comprar 20kg de haxixe e não tinha dinheiro para investir logo, emprestava-lhe.

PMP - Daquilo que o senhor se apercebeu, este Zé - ele é o António José Laranjinha - esse indivíduo é que era o sócio do Paulino, é que era o indivíduo que tinha negócios de droga com ele e era o indivíduo que dizia que tinha um cliente que era da ETA para comprar as armas que iriam ser furtadas do quartel. Isso é correcto?
PL - Parte do furto é que ia ser entregue. Era os explosivos que ele disse que o amigo do Zé que pertencia à ETA...

PMP - Estava interessado nos explosivos, o tipo da ETA, OK. Em relação, também nos referiu, eles tinham Paulino...
PL - Ele perguntou-me várias vezes se eu conhecia alguém que quisesse comprar uma glock

PMP - Uma glock? 
PL - Sim, e tinham várias glocks.

PMP - Chegou a ver alguma delas?
PL - Vi uma, na altura quando estava no carro com o João Paulino, mas eles diz tinha…

PMP  - Viu isso onde? Lá em cima?
PL - Sim, quando fomos lá a cima. 

PMP - E quanto é que ele estava a pedir por casa glock? Alguma vez lhe disse 'olha se quiseres vender uma glock ganhas tanto'.
PL - Ele perguntou-me a mim se sabia de alguém que quisesse... disse-lhe assim 'pá, se estivesse no porto, conseguia vender, agora aqui em baixo não sei... para isso tinha que ir ao porto e ficar uma semana no Porto'. entretanto foram todas, pelos vistos. atenção, eu vi a arma sem estojo, ele é que disse que todas elas tinha estojo.

PMP - E essas armas por acaso viu se tinham la escrito alguma coisa? Forças de segurança... PSP...
PL - Normalmente eles rasuram isso, mas eu sei de alguém que ficou com algumas lá em cima e disse que não queria que ele rasurasse. ...

PMP - Quem era essa pessoa?
PL - Estou a ficar muito nervoso.

PMP - Tenha calma E com o Zé? encontrou-se alguma vez?
PL - O zé chegou a estar em minha casa também.

 PMP - Mas antes do assalto?
PL - Depois do assalto só vi o João Paulino.

 PMP - Mas antes? chegou a falar com o Zé sobre isto?
PL - Não. O Zé chegou a estar em minha casa - não neste em que estou agora, mas no apartamento onde estava - o Zé chegou a la estar, sentou-se la no safá praí duas horas estava la à espera do Nando. O Nando estava no ginásio, nunca mais vinha. Estivemos lá a falar, mas não falámos nisto. Droga falou, disto ainda não tinha chegado. 

PMP - Só o Paulino é que lhe falou do Zé, foi isso? 
PL - Quando foi por causa do assalto, estávamos aqui em Lisboa a almoçar, aí é que ele falou no Zé a dizer que o Zé tinha um contacto.

PMP - mas eles eram todos amigos, chegou a ver o Zé la em baixo. Esse Pisco ... [mostra imagem] Conhece este indivíduo?
PL - É o Pisco. O que eu vi no apartamento.

PMP - O que o senhor viu no apartamento, vamos agora localizar no processo. É o Valter Nuno Caldeira Abreu. Foi confrontado também com a fotografia de folhas 2918, 10º volume do 4816. Veja bem se esse indivíduo é que é aquele Pisco que o senhor referiu.
PL - Na altura em que eu fui ao apartamento... tinha barba. Assim não parece ter barba...

PMP - Mas reconhece-o? tem a certeza que quando está a falar do pisco é esse indivíduo?
PL - Pode mostrar-me essa aí? Só queria ver o nariz que aí está torto.

PMP - É a mesma foto. Mora em Aveiro e esteve lá em casa dele quando o Paulino foi la buscar dinheiro. ele vendia droga para o Paulino e foi la buscar o dinheiro
PL - Agora não sei se é sobrinho ou tio dele. Acredito que seja sobrinho porque acho que a irmã dele - deste piscas - está acamada.

PMP - E você chegou a ver esse tal tio dele? Não sabem quem é, se eu lhe mostrar uma foto não sabe quem é.
PL - Não.

PMP - O que é que fazia na vida esse tio?
PL - O sargento.

PMP - Que estava lá.
PL - Que estava de serviço no quartel

PMP - Pois, ainda não nos tinha dito. era militar mas estava de serviço em Tancos.
PL - Deu as informações que aquilo não tinha segurança nenhuma, que ninguém fazia uma espionagem, a ronda àquilo, explicou tudo a ele.

PMP - Explicou ao Paulino.
PL - Eu acredito que tenha sido a este [aponta para a foto]

PMP - Ao pisco.
PL - Sim. Este é que tinha negócio com o Paulino. Pois se o João Paulino falou com o outro, acredito que sim.

PMP - Como é que sabe que foi esse tal militar que deu as informações ao Pisco? Ouviu alguma conversa nesse sentido? 
PL - Eu disso não ouvi… uma vez ouvi o João Paulino a discutir com este [Pisco] e este virou-se para ele e acho que estava lá também o tropa e que este virou-se para o João Paulino e "epá, não é por mim, eu não quero dinheiro, mas o chavalo meteu-se nisto para ajudar a mãe dele que estava acamada".

PMP - Há ficou logo a saber da informação. E que tipo de informação concreta é que o Paulino tinha sobre os paióis. ele sabia que havia la explosivos - o outro é que lhe terá dito?
PL - A primeira vez que me encontrei pessoalmente para dar as informações daquilo que tinha, eu disse tal e qual das coisas que foram roubadas. se eu não disse uma coisa.... De resto eu disse que eles iam roubar munições, que eles iam roubar…, explosivos. Se foi um explosivo que eu disse que iam roubar e na altura foram outros, não sei. Sei que me disseram que iam roubar granadas, explosivos, munições e tudo...

PMP - O Paulino é que lhe disse.
PL - Sim, quando estávamos a fazer o..

PMP - Ele disse-lhe mesmo 'olha, nos vamos la, tu abres a porta e nós vamos tirar - diga-me: explosivos...
PL - Munições de 9mm, granadas, lança-granadas

PMP- Disso tem a certeza?
PL - Absoluta.

PMP - Ele já sabia que esse material estava la.
PL - Eu quando vi a noticia... Acordo de manhã, facebook,  correio da manha: assalto em Tancos. Eu disse 'pronto'. Quando eu abro a noticia, ainda fico naquela - eram eles mas não foram eles, porque a noticia quando sai eles só tinha roubado meia dúzia de coisas. Depois o jornal espanhol no dia seguinte é que pôs o que eles tinham tudo. Aí é que eu vi logo que foram eles. Foi no mesmo dia, eu ate tinha acabado de acordar e fui tomar o pequeno almoço, e recebo uma chamada depois de inspetores para virem ter comigo.

Azeredo Lopes sabia desde o início do "encobrimento" de Tancos

O ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, é suspeito de saber, desde o início, do plano da Polícia Judiciária Militar para a recuperação do material de guerra roubado dos paióis de Tancos, em junho de 2017.


PMP - Há pouco disse-me: vou falar e se quiser interrompa-me. Vamos falar tudo seguido do principio. Está o senhor feliz e contente em Albufeira, o Fernando e tal, apresenta-lhe o Paulino, os senhores encontram-se, ele mostra-lhe as fotografias. Ele quantas fotografias tinha? várias?
PL - Ele quando as fotografias que mostra era tudo no meu telemóvel. Eu apanhei a camioneta com ele, fomos a Lisboa, fomos almoçar, mais ou menos onde lhe disse - quem desce as escadas de Sete Rios, acho que ate tem taxis, túnel e dois tasquinhos. Nos sentamo-nos la a comer e foi quando ele começou a dizer o que era para fazer. Pega no meu telemóvel - era eu que tinha telemóvel, ele não tinha telemóvel com ele, se tinha era no carro. Pôs-se a mostrar... primeiro...

PMP - Foi ao google? 
PL - sim...Para se encontrar comigo foi uma vez se é que veio... depois disso se teve comigo foi uma vez. Pelo telefone foram uma três vezes. Não vou dizer duas... Três vezes ligou-me porque era para ir e eu adiava sempre.

PMP - E com que intervalo entre uma vez e outra?
PL - Acho que aquilo foi duas semanas mais ou menos, para ir e vir. O que ele me tinha dito a mim era que para ir era naquele que estava bom, quando chovesse era que a melhor altura para ser feito.

PMP - Isso era o plano dele, não é? Ele é que ia dizendo quando é que queria, como é que queria... e à maneira que ele lhe foi falando nisso foi falando em mais quem ia participar?
PL - Foi quando ele me liga a última vez e eu até fiz uma chamada a dizer "olhe eles estão a dizer-me para ir agora de manhã para cima" e disseram-me para eu não ir. e depois eu à última da hora tive que inventar mais uma desculpa para dizer que não podia ir e depois as desconfianças foram tantas, duas, três vezes, que eles depois nunca mais me disseram nada, foi quando foram fazer aquilo passado...

PMP - Sim, mas conseguir perceber mais quem é que ia participar? É isso que lhe estou a perguntar. 
PL - O tal Caveirinha é quando ele me liga e dizer assim "tens boleia?". "Não, vou de camioneta". "Não, não. tens boleia, o Caveirinha vai-te buscar". Eu disse "prontos". Entretanto faço a chamada para os números que tinha e dei informação e disseram-me para aguardar, para não ir, que tinha de ser assim.

PMP - E o senhor deu uma desculpa a dizer que não podia.
PL - Disse que não podia por causa do trabalho e disto e daquilo, mas era complicado porque o Nando vivia comigo e todas as desculpas que eu desse...
PMP - Depois eles podiam confirmar com ele que era mentira. Ele continuava a falar com o Nando.[diz que sim com a cabeça]

PMP - O Nando não teve nada a ver com isso, ou teve?
PL - Eu já não ponho as mãos no fogo por ninguém.

PMP - Pois, mas há-de haver alguma razão para o senhor pensar isso.
PL - Vou dizer-lhe assim: eu não fui, não sei quem foi, se ele chegou a ir acho que não - como vivia com ele alo. Eu tento-me lembrar quando saiu a noticia a dizer que o assalto tinha sido feito, se quer que lhe diga, não me lembro de ver o Nando a ausentar-se de casa. Eu não falo com ele agora. Nem amigos nem inimigos.

PMP - Pois, foram dizer que o senhor é um bufo, não é...
PL - Simplesmente não falamos, mas não vou estar a dizer que foi ele foi ou que deve ter ido.

PMP - Mas lembra-se que o terá visto por ali, é?
PL - Acredito quase que ele não tenha ido.

PMP - E o Caveirinha? Nessa altura que se dá o furto vi-o por lá?
PL - O Caveirinha é daquelas pessoas em Albufeira que se calhar é mais visto o pai natal do que é visto o Caveirinha. O Caveirinha nunca sai muito durante o dia, nunca sai à noite, é difícil encontrar. Não é daqueles que vai a um bar para beber copos, não vejo ir a restaurantes para jantar fora. Nunca o vi assim, era só aquela coisa de ir ter com ele para irmos fazer aquilo.

PMP - Mas falou com ele?
PL - Não, não cheguei a falar com o Caveirinha nem nada. Quando o João Paulino me ligou para ir falar aquilo, que ia ter boleia do Caveirinha, eu depois arranjei uma desculpa para não poder ir  - porque tinha de ir às seis ou seis e meia.

PMP - Mas o Paulino disse-lhe que o negócio também era do Caveirinha? O negócio, o plano?
PL - O Caveirinha ia porque era atrevido, tínhamos que ir pessoas...

PMP - Ele era amigo do Caveirinha?
PL - É.

PMP - Como é que sabe que ele era amigo do Caveirinha? Chegou a vê-los juntos?
PL - Porque eles são todos amigos: o Nando, o Caveirinha... é um grupo de amigos de infância, como eu tinha no Porto.

PMP - é isso que é preciso saber, nós não sabemos, o senhor sabe, mas nós precisamos de saber.
PL - Ele disse que o Caveirinha me levava porque se não, até à data, eu não sabia se o Caveirinha ia ou deixava de ir. Agora que eles têm negócios juntos, têm. Que era o João Paulino que levava la para baixo para o caveirinha andar a vender droga e tudo, era. Se o João Paulino vinha ao Caveirinha buscar coisas para vender lá em cima, também sei que vinha. Agora...

PMP - Quando o João Paulino lhe falou desta plano, falou logo com a doutora Teresa quando tempo depois?
PL - No dia seguinte ou dois dias ou três dias, não sei quando foi o fim de semana, mas quando eu tive hipótese para falar com a doutora Teresa falei logo.

PMP - Falou logo. Quer dizer era a pessoa em quem confiava por causa daquele processo.
PL - Quando foi a situação de um processo que eu tive no passado, a senhora mostrou-me confiança e que eu podia confiar naquilo. Se tivesse que ir preso ela mandava-me preso, se tivesse de ficar ca fora, ficava fora. Então a única pessoa de tudo que eu passei até hoje que me sentia não era seguro, era à vontade para poder dizer e tentar que as coisas não acontecessem (o que aconteceu agora na comunicação social). tinha de contar a alguém.

Tancos: Azeredo Lopes protegeu Costa

Foi no final do mês de junho que o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, prestou, pela primeira vez, declarações no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) sobre o tema de Tancos.


 

PMP - Contou logo à procuradora, não é? Era isso. Estou a tentar juntar os pontos porque o senhor sabe mais do que as perguntas que eu lhe fiz e eu estou a tentar saber o que é que tem para nos dizer.
PL - Quer que conte tudo desde o início, eu conto, quando o senhor quiser me interromper, interrompe.

PMP - Ok. Então, já nos disse isso, mas por exemplo, esse rapaz lá de cima, o tio que tinha a mãe que estava doente e o sobrinho se eu lhe disser algum nome, você conhece? o tal militar que dava as informações ao Paulino, quem era?
PL - Não sei e não conheço. Olhe, vou ja dizer: o Piscas - foi até o meu sobrinhos que me disse quem era esse Piscas - eu acho que o Piscas já o tinha visto uma vez.

 

PMP - O que é que faz esse Piscas?
PL - Vendia droga para o João Paulino.

PMP - Só isso?
PL - Eu não sou dali, sabe. Eu quando os conheci... Por exemplo, o Zé, se me perguntarem o que faz o Zé, o Zé não faz nada, é um boémio. 

 

PMP - Mas o dinheiro aparece.
PL - Por aquilo que eu conheço o Zé é um boémio. O João Paulino tem o bar, o Zé pelo que eu conheço de ir ali a Albufeira não tem nada, é um boémio. mas pelos vistos tem negócios da namorada dele ou da mulher dele de agora, tem negócios.

 

PMP - O Piscas o que se sabe é que ele vendia droga para o Paulino.
PL - Se é aquele que me disseram quem era foi uma vez quando fui com o Zé e o João paulino lá em cima - eu fui ao porto e encontrei-me com eles em Coimbra e depois eles "queres vir connosco ali?", fomos a casa desse que eu suponho que seja o piscas pelo que me disseram que ele era. Ele foi lá, foi buscar dinheiro da droga e deixa la ficar droga também.

 

PMP - Qual é a fisionomia desse Piscas? Como é que ele era? Loiro, moreno, preto, branco, é o que?
PL - Magrinho, tinha o cabelo curtinho assim - como lhe vou explicar? - parecia um ressacado.

 

PMP - Um chico fininho.
PL - Sim. Aquela barba mesmo...

PMP - Meio abandalhada e tal. Se o senhor visse uma fotografia dele era capa de o reconhecer?
[confirma com a cabeça]

 
PMP - O amigo que tinha ligações à ETA, sabe o nome dele?
PL - Era o zé.

 

PMP - O Zé tinha um amigo, quem era esse amigo?
PL - Não sei. Isso é aquela conversa...  naquele momento ali é que eu me apercebo que eles ali... se eu lhe explicasse como é que eles tinham de fazer sem estragar. Primeiro foi no telemóvel, mostrou-me um cartão. Uns tais coisos com os pavilhões abaixo do nível da terra, e depois mostrou-.me a fechadura.E depois abriu também um site daquelas peças para abrir as portas e tudo, e eu disse e mostrei-lhe "é esta que está aqui", o saca. Ali foi aquilo, depois ele disse para aguardar, que ia tratar daquilo, depois foi para Espanha e é quando ele me liga. 

 

PMP: Ele foi para Espanha quantos dias depois de lhe ter mostrado essas fotografias, mais ou menos? Passou-se muito tempo?
PL: Acho que não, uma semana, depois do encontro que a gente teve... 

 

PMP: Portanto esse encontro começou por nos dizer, se não for isso corrija-me, tinha sido dois, três meses antes do assalto. 
PL: Sim...

 

PMP: Esse primeiro encontro. Ok. 
PL: Quando eu faço a chamada um, dois, mais ou menos dias depois, é quando eu faço a chamada para a procuradora. Uma semana depois ele vai a Espanha e compra a peça, quando me liga é para dizer que ja tinha a peça. Depois eu não me encontro... Se me encontro com ele uma vez em Albufeira nem tenho a certeza, mas depois foi um espaço de sei lá, até ele me chamar para ir fazer aquilo um mês, se tanto. Até dizer "é para ir agora fazer aquilo", e eu liguei-lhe primeiro, ele liga-me outra vez e eu ligo outra vez, acho que foram umas três vezes...

 

PMP: Quando foi à terceira, foi depois da terceira nega...
PL: Deixam de entrar em contacto.

 

PMP: É quando se dá o furto. 
PL: É três meses depois, não. De eu me negar à terceira vez, um mês, dois meses depois, fazem o assalto. 

PMP: Mas ainda se encontrou com ele em Alfubeira.
PL: De quando eu me encontrei com ele em Lisboa até à altura de supostamente eu lhe fazer o assalto, daquelas três vezes que ele me chama, acho que me devo ter encontrado com ele uma vez em Albufeira. Não tenho mesmo a certeza absoluta mas acho que depois disso ele ainda se foi encontrar comigo em Albufeira. 

 

PMP: Mas não adiantou nada de novo. 
PL: Não, não. 

 

PMP: E foi nessa terceira vez que ele lhe diz que o Caveirinha o vai levar. "Eu não tenho transporte, vou de camioneta. Não precisas..."
PL: Ele diz assim: tens boleia. E eu daquele tens boleia estava a perguntar se eu tinha. "Não, vou de camioneta". "Não não, tens boleia. O Caveirinha vem contigo." Então depois eles foram fazer aquilo e começou a haver os contactos. Tentei fazer o melhor que conseguia, para tentar ajudar os inspetores a resolver o caso, foi difícil para mim, muito difícil, foi ainda mais difícil para os inspetores porque eu não tinha... se calhar... se cometi erros, cometi. Se calhar a pressão era muito para mim, e eu estava sozinho lá em baixo. Estava no meio deles todos…Tentei-me salvaguardar um pouco, tentar fazer as coisas conforme os inspetores me pediam. Cheguei uma vez até a fazer uma deslocação a Coimbra para tentar ver a atitude do João Paulino, ver se ele estava tipo, ou com receio de alguma coisa, com medo, arrependido, mas não, quando cheguei lá em cima falou, parece que estava de peito feito, ele disse-me logo na altura: Se estás a dar informações a alguém continua. "Mas tu estás parvo?", as coisas começaram assim, a descambar daquilo, a partir daí nunca mais o vi. Nunca mais o vi. Falava com o Nando, tentámos mais uma vez apresentar alguém ao Nando quer dizer era um amigo meu irlandês para lhe tentar comprar as coisas mas eles fugiam sempre, o João Paulino, o Nando,...

 

PMP: Deixaram de ter confiança em si. 
PL: Quando eu tentava falar com o Nando para lhe apresentar um amigo meu irlandês que supostamente pertencia ao IRA, isso era para lhe comprar o material, eles fugiam. 

 

PMP: O Nando estava metido nisto também ou não?
PL: Quando falo "eles" não estou a dizer que o Nando... eu não queria ir lá em cima ter com o João Paulino, e eu ali em baixo. O Nando morava comigo. Aos poucos, o Nando mora comigo e eu ajudei tanto, estava a tentar, tenho um amigo meu, que é irlandês, que ele pertence ao IRA, que quer comprar só umas granadas... E é só isso que ele queria. E eu até disse, há uns tempos atrás, numa conversa com o Caveirinha, em 2010, porque ele arranjava umas granadas. E eu na altura tinha um amigo meu que pertencia ao IRA, ainda pára lá em baixo, ainda o vejo. O Caveirinha até sabia que eu tinha um amigo que queria comprar granadas antes daquilo, mas todas as tentativas que nós fazíamos para nos tentarmos aproximar-nos dele, eles afastavam-nos sempre. Desde o momento em que eles me chamam três vezes para fazer o assalto com eles e eu não fui, a partir daí eu tenho mesmo a noção de que me puseram de lado. E mesmo assim, se me pediam para fazer alguma coisa, eu mandava-me para o meio deles. 

 

PMP: Ouça uma coisa, o senhor se quisesse tinha participado no furto. 
PL: Tinha. 

 

PMP: O senhor não participou porque se recusou a participar. 
PL: Jurei à minha mãe. Jurei mesmo à minha mãe. Quando vim da Suíça jurei à minha mãe que não ia preso, e se Deus quiser...

 

PMP: E foi isso que o levou a contar à colega no Porto, e portanto... se quisesse tinha participado, mas o senhor não aceitou. 
PL: Não. 

 

PMP: Isso é seguro. 
PL: Cem por cento. 

 

PMP: Nem foi lá. 
PL: 200%. A única coisa que se calhar eu fiz mas ainda bem que fiz assim foi explicar como se abria a porta a estragar, porque se eu fosse abrir não estávamos agora a ter esta conversa porque eu conseguia abrir as portas... Chegava lá, e metia aquilo, cinco, dez segundos eu abria a porta, tirava-se tudo fechava-se a porta outra vez, hoje em dia nem estava aqui a falar de nada. 

 

PMP: Até há umas elétricas que nem é preciso dar à bomba...
PL: Há tudo, há umas que o senhor mete assim e são elétricas, há umas que têm uma coisa e é trrrrrrrrr.... Aquilo começa a levantar, os pinos batem na posição certa e anda. Por isso dava para abrir a porta sem estragar. Eu disse "não, vamos fazer assim porque se fizermos assim dá um dois dias, alguém vai ver que a porta está estragada". 

PMP: Isso é seguro. Eu agora tinha mais umas perguntas que não tem propriamente a ver com isso, mas para nós é importante.  Eu queria que ficasse aqui bem preciso. O Nando, a sensação que o senhor tem é que não era só um intermediário. Não o aproximou só do Paulino. O negócio era do Nando, também, era um plano do Nando.
PL: Ali toda a gente ia ganhar. Eu ia ganhar se fosse, e eu na altura disse quando estávamos lá a ter o almoço tu nem precisas de ir, e eu vou, abro a porta, o João Paulino dá-te uma pinga, eu dou-te uma pinga e tu escusas de ir. O resto é conversa.

PMP: O Nando ia receber em troca de quê? Se ele não ia fazer nada…
PL: Eu vou-lhe explicar. Há muita gente que não faz nada mas se lhe disser "olha, ali tem isto, quem lá for buscar tem que dar algum àquele".


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