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"Jurei à minha mãe que não ia ser preso"

Paulo Lemos, "Fechaduras, é ouvido esta sexta-feira na instrução do processo de Tancos. Em novembro de 2018, contou aos procuradores do Ministério Público como planeado o assalto, denunciando os alegados autores. A SÁBADO revela o depoimento

Com a câmera de vídeo e o microfones ligados, Paulo Lemos, conhecido no mundo do crime como "Fechaduras", dada a sua capacidade para as arrombar, sentou-se à frente dos procuradores João Melo, Vítor Magalhães e Cláudia Porto. Durante várias horas, descreveu-lhes com pormenores como foi planeado o assalto aos paióis de Tancos e como foi contactado para participar no mesmo. Na altura, chegou a ser constituído arguido no processo, mas o Ministério Público, no final da investigação, arquivou as suspeitas, considerando que Paulo Lemos, apesar de ter participados nos primeiros encontros, onde o grupo começou a planear o assalto, arrependeu-se ativamente e colaborou com a investigação.

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Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.