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Junta considera "inadmissível" retirada de verbas para obras na Escola Secundária do Restelo

O Ministério da Educação garantiu que as obras não foram canceladas, mas não indica quando serão continuadas.

A Escola Secundária do Restelo, em Lisboa, viu as verbas para a sua requalificação retiradas, situação que a Junta de Freguesia de Belém considera "inadmissível", mas o Ministério da Educação garantiu hoje que as obras não foram canceladas.

O presidente da Junta de Freguesia de Belém, Fernando Ribeiro Rosa, explicou à Lusa que as obras na Escola Secundária do Restelo "foram feitas durante o primeiro ano e a verba foi, depois, retirada", situação que classifica como "inadmissível".

"Não foi a junta que desviou os fundos para outro fim, foi a DGEstE [Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares]", frisou.

No comunicado divulgado no dia 08 de abril na página de Facebook, a junta de freguesia manifestava-se "totalmente contra a intenção da DGEstE de transferir a verba que estava destinada às obras da Escola Secundária do Restelo (ESR) para outra finalidade", verbas que considera "fundamentais para a manutenção, modernização e segurança de todos".

Fonte do Ministério da Educação disse hoje à Lusa que "a requalificação prevista para a Escola Secundária do Restelo não foi cancelada nem descontinuada, pelo que o Ministério da Educação dará continuidade à requalificação", sem especificar uma data.

Fernando Ribeiro Rosa admitiu que, para já, a Junta de Freguesia de Belém está "a protestar com o Governo", juntamente com a direção da escola e com a associação de pais.

"Vamos ver a resposta do Governo para saber o que fazer a seguir", concluiu, embora não saiba quais serão as possíveis formas de protesto que poderão ser levadas a cabo no futuro.

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