A parlamentar do Chega será julgada por um crime informático nos dias 12, 26 e 30 de junho e 1 e 2 de julho, ditou-se em sessão presidida pela juíza Rafaela de Aragão Pimenta.
O julgamento da deputada do Chega Cristina Rodrigues, acusada por um crime informático após eliminar mais de quatro mil emails do PAN, foi adiado para dia 12 de junho, quase um mês depois das eleições de 18 de maio. O arranque esteve marcado para esta quarta-feira no Juízo Local Criminal de Lisboa, Campus de Justiça, mas a sessão acabou por servir para remarcação das datas.
José Sena Goulão/Lusa/EPA
Na diligência, presidida pela juíza Rafaela de Aragão Pimenta, apontou-se o arranque do julgamento da parlamentar para dia 12 de junho, sessão dedicada ouvir as arguidas e duas testemunhas da acusação. As restantes testemunhas da acusação serão ouvidas dia 26. As testemunhas da defesa serão ouvidas dia 30 de junho e 1 de julho. O último dia de julgamento será dia 2 de julho, em visto de eventual produção de prova e alegações finais.
Entre o rol de testemunhas da acusação estão a deputada Inês Sousa Real e o inspetor da PJ Armando Dias Ramos, coordenador de investigação criminal, segundo o processo consultado pela SÁBADO. Do lado do PAN, na qualidade de assistente, está a ex-deputada Bebiana Cunha e Paulo Vieira de Castro, deputado municipal eleito pelo Porto. Já as arguidas Cristina Rodrigues e Sara Fernandes, que integravam o gabinete jurídico do PAN, chamaram uma série de testemunhas, como o deputado regional açoriano Pedro Vicente Neves e o ex-eurodeputado Francisco Guerreiro.
"De forma concertada" com a então funcionária Sara Fernandes, a deputada do Chega Cristina Rodrigues é acusada de apagar mais de quatro mil emails do PAN após abandonar do partido — e tornar-se deputada não inscrita. Entre os emails apagados estão milhares de um canal de denúncias do partido. "Por forma a impedir que o partido PAN e seus responsáveis acedessem ao conteúdo dos emails constantes da caixa de correio eletrónico accaojuridica@pan.com.pt, as arguidas, de forma concertada, entre os dias 24 e 25 de junho de 2020, removeram um número não concretamente apurado de mensagens de correio da pasta ‘Inbox’ para a pasta ‘Lixo’ e, posteriormente eliminaram o conteúdo desta última pasta", lê-se na acusação do Ministério Público, que considera "a ilicitude da conduta é muito elevada".
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