Quando deixou o PAN, quatro mil emails de uma conta interna do partido foram apagados. O MP apanhou a deputada por ter acedido à Internet em casa da mãe e na Assembleia da República. Dos interrogatórios às diligências – onde se estragaram provas com copos de água –, eis os detalhes do processo, consultado pela SÁBADO.
A 25 de junho de 2020, o PAN estava em alvoroço. A deputada e dirigente Cristina Rodrigues tinha-se desvinculado do partido e passou a não inscrita, em total rutura com a cúpula, e vários assessores da sua confiança foram exonerados. No mesmo dia, por precaução, funcionários do partido decidiram alterar a palavra-passe do email “accaojuridica@pan.com.pt”, que chegou a ser “3BolasdeBerlim”. O email, a que também acedia Cristina Rodrigues, servia para receber denúncias de crimes de maus tratos a animais, ambientais e pedidos de apoio jurídico das estruturas do partido, assim como correspondência com a Entidade das Contas e Financiamento dos Partidos Políticos, entre outros, essenciais ao regular funcionamento do partido. Contudo, apesar de o PAN ter mudado a senha para uma mistura complexa de letras, números e sinais de pontuação, alguém acedeu à caixa de correio nos dias das demissões e exonerações e apagou tudo – mais de quatro mil emails.
Chega: Deputada Cristina Rodrigues usa internet de casa da mãe e AR para cometer crime
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