
Cristina Rodrigues absolvida no caso do "apagão informático" do PAN
O tribunal entendeu que não ficaram provados os dois crimes de dano e acesso ilegítimo de que a deputada estava acusada pelo Ministério Público.
O tribunal entendeu que não ficaram provados os dois crimes de dano e acesso ilegítimo de que a deputada estava acusada pelo Ministério Público.
A deputada do Chega está acusada pelos crimes de dano e acesso ilegítimo, tendo a procuradora do Ministério Público considerado que "não é credível que alguém se faça desfiliar às 10h da manhã de um dia e esteja a fazer alterações a um ficheiro às 16h do dia anterior".
Apesar de este diploma do executivo ter sido aprovado sem votos contra em sede de Comissão de Assuntos Constitucionais, a sua votação foi adiada por cerca de três horas por causa de um impasse político entre o Chega e PSD em torno da questão do eventual pagamento de um suplemento aos agentes dessa nova unidade da PSP.
São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
Na primeira sessão deste julgamento, Cristina Rodrigues negou os factos que constam na acusação do Ministério Público. "Para já, apenas digo que rejeito os factos que me são imputados", referiu.
A parlamentar do Chega será julgada por um crime informático nos dias 12, 26 e 30 de junho e 1 e 2 de julho, ditou-se em sessão presidida pela juíza Rafaela de Aragão Pimenta.
Quando deixou o PAN, quatro mil emails de uma conta interna do partido foram apagados. O MP apanhou a deputada por ter acedido à Internet em casa da mãe e na AR. Dos interrogatórios às diligências – onde se estragaram provas com copos de água –, eis os detalhes do processo, consultado pela SÁBADO.
O porta-voz da conferência de líderes explicou que o relatório não será votado, uma vez que a votação já foi feita em comissão.
Juristas consideram estranho que relatório seja enviado depois de deputados concluírem que não há indícios de ilegalidades. Presidente da comissão diz que é procedimento "normal".
"Rejeito, de forma categórica, qualquer interferência pessoal ou política, por iniciativa própria ou a pedido", afirmou o antigo secretário de Estado.
A relatora da comissão de inquérito criticou especialmente a posição do PSD, que, segundo a deputada do Chega, "deixou cair as conclusões que diziam respeito a Lacerda Sales".
Rui Paulo Sousa disse que foi "pedido ao presidente da Assembleia da República a possibilidade de o relatório ser apresentado em plenário" esta quarta-feira.
Além da proposta elaborada por Cristina Rodrigues, os deputados vão votar também a proposta de relatório alternativo, apresentada por PSD e CDS-PP, além das propostas de alteração de PS e PAN.
Em cima da mesa está o relatório preliminar elaborado pela deputada relatora, do Chega, um relatório alternativo da autoria de PSD e CDS-PP e propostas de alteração de PS e PAN.
António Rodrigues, deputado do PSD, indicou que os dois partidos elaboraram um “relatório integral alternativo” ao documento preliminar redigido pela deputada Cristina Rodrigues, do Chega.
A deputada do Chega Cristina Rodrigues afirmou que o filho do Presidente da República tinha interesse em conseguir o tratamento para a doença rara das duas crianças.