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Antigo primeiro-ministro já chegou ao Campus de Justiça para prestar declarações, nesta que é a segunda sessão do julgamento.
José Sócrates chegou esta terça-feira ao Campus de Justiça para prestar declarações, nesta que é a segunda sessão do julgamento. À chegada, começou por acusar o Estado de ter alterado as acusações de que é alvo.
RODRIGO ANTUNES/LUSA
"Ao fim de oito anos o Estado acha que pode mudar as acusações, mas não pode. É uma injustiça", começou por dizer aos jornalistas. "As leis dizem que quando há uma mudança na acusação deve ser comunicada imediatamente, não oito anos depois."
E continuou: "As senhoras juízas acharam que podiam mudar o crime: 'Eras acusado de um crime ganhaste, agora és acusado de outro. Voilà.'"
O antigo primeiro-ministro tem tentado travar o julgamento da Operação Marquês - um processo que se arrasta já há vários anos.
Na passada terça-feira chegou a apresentar, em Bruxelas, uma queixa-crime contra o Estado português, no Tribunal dos Direitos do Homem, e mais recentemente apresentou mais um recurso no Tribunal de Justiça da União Europeia contra a questão do lapso de escrita. Quanto a isso, responde: "Fiz aquilo que me compete. Os tribunais não me querem deixar recorrer e isso é um abuso", considerou. "O lapso de escrita nunca existiu. Foi um estratagema."
À chegada ao Campus de Justiça, o antigo primeiro-ministro dedicou algumas palavras aos jornalistas. Criticou o jornalismo e acusou os profissionais de estarem "do lado da autoridade". "Os jornalistas não querem saber se é injusto. Têm de estar do lado da autoridade."
E foi ao entrar no tribunal que recuou em direção aos jornalistas para criticar também a "declaração escandalosa" do Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra. "Vi jornalistas a quererem normalizar a declaração escandalosa do procurador. Uma declaração de um procurador que diz que quem tem a obrigação de proclamar a inocência é o cidadão. Bravo jornalismo."
Amadeu Guerra já havia dito na sexta-feira que as suas declarações foram "mal interpretadas" pelo antigo governante e que "nunca disse que José Sócrates tinha de provar a sua inocência". No mesmo dia, Sócrates enviou um comunicado às redações onde criticou o mais alto magistrado do Ministério Público.
"O senhor procurador declarou que ‘precisamos dar oportunidade ao engenheiro Sócrates de provar a sua inocência’. Agora, diz que não disse o que disse: ‘Eu não disse que o engenheiro José Sócrates tinha de provar o que quer que seja’. A primeira declaração é irresponsável; a segunda é desonesta."
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
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