Vídeos partilhados nas redes sociais mostram centenas de peregrinos à espera de transportes. Cais do Sodré tem sido a zona mais afetada.
Desde a semana passada que a cidade de Lisboa tem sido palco de acolhimento de milhares de peregrinos, que vêm dos quatro cantos do mundo. O começo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a 1 de agosto, acabou por se revelar um caos, pelo menos, para quem utiliza os transportes públicos.
Twitter
Comboios, metros, autocarros e elétricos têm circulado desde ontem completamente lotados. Apesar da Câmara de Lisboa ter reforçados os transportes, durante a JMJ, o facto de existirem estações de metro e de comboio encerradas não tem facilitado a vida de quem precisa deles no dia-a-dia.
Nas redes sociais, uma onda de descontentamento já se instalou. Tanto pela falta de transportes como de crítica pelo favorecimento dado a estes peregrinos. "Subitamente há metros de 2 em 2 minutos, há mais carreiras da Carris a circular e até há transportes gratuitos para quem venha para a JMJ. Não tenho nada contra o evento, mas é deprimente que tratemos melhor quem nos visita do que quem aqui vive", escreveu um utilizador no X (antigo Twitter).
O Cais do Sodré tem sido uma das zonas mais fortemente afetadas, com a vinda de cerca de um milhão de peregrinos a Portugal. Vídeos partilhados no Twitter mostram, por exemplo, centenas de pessoas a subirem as escadas em direção ao metro nesta zona da cidade.
Também o comboio que liga Cascais ao Cais do Sodré tem estado congestionado. Num outro vídeo é possível observar o cais de Algés totalmente cheio de peregrinos, que se encontram à espera de transporte.
Mais recentemente foram divulgadas imagens onde mais de 10 peregrinos tentam forçar as cancelas que fazem a ligação entre o metro e o comboio, no Cais do Sodré.
Obrigada @Moedas pelo investimento na cidade de Lisboa. Está sendo gratificante pegar o transporte público com esses jovens cristãos.#JMJ2023pic.twitter.com/zI66WmMery
Se os transportes públicos circulam com estas enchentes durante o dia, de noite a situação é semelhante. Ontem houve quem quisesse entrar no comboio de Setúbal e não conseguisse. "Os transportes públicos em Lisboa já eram péssimos e agora com estes peregrinos todos da JMJ está ainda pior. A Fertagus às 21h30 vai cheia como uma lata de sardinha", lê-se numa publicação.
E nem às 23 horas o cenário era diferente.
Comboio das 23h25 do Barreiro para Setúbal. Foda-se quem trabalha e quem tem de voltar para casa, o que importa é os peregrinos cantarem o aleluia margem sul fora. Ide para o caralho, já não há paciência. Quem achou isto boa ideia e achou que o país aguentava esta merda não bate pic.twitter.com/ytRcOBXRlX
Hoje inicia-se o segundo dia da Jornada Mundial da Juventude, com a chegada do Papa a Portugal. Tanto a zona de Belém, como Oeiras e Cascais vão ter estradas onde o trânsito será proíbido, e outras onde não é aconselhada a utilização do carro. Francisco encontrou-se esta manhã com Marcelo Rebelo de Sousa e está esta tarde com o primeiro-ministro, António Costa.
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