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Remodelação governamental. Montenegro substitui seis secretários de Estado

Diogo Barreto
Diogo Barreto 12 de fevereiro de 2025 às 21:01
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Na primeira remodelação governamental saem cinco secretários de Estado e entram seis.

O Governo exonerou cinco secretário de Estado e nomeou seis novos, preenchendo o lugar deixado vago por Hernâni Dias. O Presidente da República aprovou a proposta de substituição apresentada por Luís Montenegro e a tomada de posse dos novos membros do Governo terá lugar no Palácio de Belém, pelas 17h30 desta quinta-feira, 13 de fevereiro, pode ler-se no site da Presidência.

Rodrigo Antunes/Lusa

Para o lugar de Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, deixado vago por Hernâni Dias, entra Silvério Regalado.

No Ministério da Educação Pedro Cunha foi exonerado de Secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, sendo substituído por Maria Luísa Oliveira. Na pasta da Segurança Social sai Jorge Campino e entra Filipa Lima. Para a Energia entra Jean Barroca em substituição de Maria João Pereira. 

No Ministério da Juventude e Modernização Carla Mouro é substituída por Carla Rodrigues no cargo de secretária de Estado Adjunta e da Igualdade. Maria de Lurdes Craveiro deixa de ser a secretária de Estado da CUltura, entrando para o seu lugar Alberto Santos.

Como a SÁBADO noticiou esta quarta-feira, Luís Montenegro quis deixar este assunto resolvido antes de embarcar para o Brasil, onde participará na 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, no início da próxima semana. O chefe do Governo será acompanhado por vários ministros e pelo Presidente da República, que viaja no fim-de-semana, e que já havia pedido a Montenegro que substituísse Hernâni Dias antes da Cimeira.

A remodelação foi pensada na sequência da saída do ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, que se demitiu por ter criado duas empresas que podem beneficiar da nova Lei dos Solos.

A hipótese de uma remodelação, em pequena escala, surgiu, no final de janeiro, quando Hernâni Dias se demitiu para "proteger" o Executivo e a sua família, após a publicação de uma reportagem da RTP que revelava que o secretário de Estado criou duas empresas que podem beneficiar de legislação na sua dependência (neste caso, a Lei dos Solos).

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