Sábado – Pense por si

Governo acompanha 80 portugueses em Israel

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 08 de outubro de 2023 às 14:03
As mais lidas

Não há cidadãos lusos afetados pelos incidentes de sábado. Ataque do Hamas apanhou Israel de surpresa e desencadeou uma retaliação das forças israelitas. Já há mais de 700 mortos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) identificou 80 portugueses em Israel que contactaram o Gabinete de Emergência Consular. Estão ainda a ser identificadas formas de retirar aqueles que querem sair do país, refere o MNE em comunicado.

REUTERS/Mohammed Salem

"Até ao momento, não há registo de portugueses diretamente afetados, na sequência do ataque espoletado este sábado", afirma o ministério liderado por João Gomes Cravinho. O Hamas fez umaincursão surpresaem território israelita provocando mais de 400 mortos e fazendo vários reféns. Na resposta, Israel atacou a zona de Gaza, tendo já morrido mais de 300 pessoas. Oscombates prosseguemeste domingo.

Segundo o Governo português, "cerca de 80 cidadãos nacionais, entre turistas e residentes, contactaram o Gabinete de Emergência Consular para assinalarem a sua presença no território, ou para solicitarem apoio na identificação de alternativas para a saída do país".

Os serviços consulares estão a "identificar voos comerciais que possam ser utilizados para deixar o país". O MNE sublinha ainda que os contactos devem ser feitos para estes números - +351217929714 /+351961706472 (chamadas telefónicas regulares) ou através do e-mailgec@mne.pt.

ATAP também suspendeuos voos previstos de e para Telavive este domingo e amanhã. Neste momento não estão aconselhadas deslocações a Israel.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.