Evento na Universidade de Lisboa juntou Mariana Leitão, Luís Marques Mendes, António José Seguro, António Vitorino e Gouveia e Melo. Painel com o almirante foi o que juntou mais pessoas.
Três proto-candidatos e dois candidatos assumidos à Presidência da República passaram pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa no âmbito docongresso da SEDES (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) Jovem. Entre Marques Mendes, Mariana Leitão, António José Seguro, António Vitorino e Henrique Gouveia e Melo, foi o almirante o que chamou mais audiência.
D.R.
Quem esteve presente nas várias sessões diz à SÁBADO que a do almirante teve "uma adesão muito forte". A sala estava cheia e as pessoas tiveram de ficar de pé para poder assistir. Questionado pelos jornalistas como tinha ouvido as boas-vindas que, na véspera, os candidatos presidenciais Marques Mendes e Mariana Leitão lhe tinham dado à "maratona presidencial", respondeu: "Bem, eles deram-me as boas-vindas, não significa que eu tenha chegado à campanha presidencial". "Há muito tempo para decidir, há muito tempo para refletir, não há necessidade de nenhuma pressa. E hoje estou a fazer o meu percurso. Acabei de sair das Forças Armadas, deixei um tempo para me distanciar das Forças Armadas e estou a intervir no espaço público com a minha opinião", afirmou.
De acordo com o jornal Observador, Gouveia e Melo interagiu com vários alunos da Universidade de Lisboa antes de participar no painel "O papel de Portugal no mundo". Na discussão participava também o vice-presidente da Assembleia da República e presidente da Assembleia da NATO, o deputado do PS Marcos Perestrello.
Mostrou-se contra a imposição do Serviço Militar Obrigatório e contra a supressão de despesas sociais para compensar o aumento dos gastos na Defesa (apesar de defender cortes de 0,5% no Estado Social para reforçar o Orçamento da Defesa).
Marques Mendes, Mariana Leitão e António José Seguro optaram por atacar o proto-candidato Gouveia e Melo pela forma como disse que dissolveria a Assembleia da República caso o Governo não cumprisse com as suas promessas eleitorais. Atacaram também as suas tiradas contra candidatos que tenham ligações a partidos. Já António Vitorino preferiu poupar Gouveia e Melo e atacar os populismos. Leitão e Seguro também visaram os populistas e a extrema-direita.
Na passada sexta-feira, Gouveia e Melo assinou um artigo de opinião no semanário Expresso, intitulado "Honrar a Democracia", no qual sem nunca assumir uma candidatura a Belém, explica a sua visão sobre o papel do Presidente da República, defendendo que deve ser "isento e independente de lealdades partidárias".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.