Franklim Pereira Lobo, com um longo historial criminal relacionado com o tráfico de estupefacientes, foi detido em março de 2019 em Málaga, Espanha, no âmbito de um mandado de detenção europeu, tendo ficado em prisão preventiva em Portugal, após o primeiro interrogatório judicial efetuado em abril desse ano.
O alegado narcotraficante de droga Franklim Lobo negou esta quinta-feira os factos da acusação da "Operação Aquiles", no Tribunal Criminal de Lisboa, onde começou a ser ouvido num processo separado dos restantes arguidos.
Na primeira sessão do julgamento, Franklim Lobo negou a acusação, recusando que traficou ou praticou ilícitos e afirmando que desconhece os arguidos do processo, à exceção de três.
Franklim Lobo vem acusado de tráfico de droga, associação criminosa e corrupção passiva e ativa, num processo que levou ao banco dos réus dois ex-inspetores da PJ alegadamente envolvidos com traficantes de cocaína e haxixe.
Quanto às escutas telefónicas, referiu, citado pelo Jornal de Notícias, que foi "distorcido o teor das conversas", implicando-o nestas operações sem que nada tivesse qualquer envolvimento.
"Numa escuta, que nego ter sido comigo, o Ministério Público transcreve que eu disse que a coisa grande estava adiada, quando não se ouve nada disso", disse Franklim Lobo.
O advogado pediu a sua absolvição.
O início do julgamento tinha sido adiado por o arguido se encontrar em isolamento profilático no Estabelecimento Prisional de Lisboa e não haver condições para ser interrogado em videoconferência desde o EPL por questões de segurança sanitária.
Do processo separado faz ainda parte a arguida Maria Luíza Caeiro, ex-companheira de Lobo, mas o seu advogado pediu a separação dos processos uma vez que esta se encontra em Espanha e está impedida de viajar.
O julgamento continua na segunda-feira, com a audição das testemunhas de acusação.
Franklim Pereira Lobo, com um longo historial criminal relacionado com o tráfico de estupefacientes, foi detido em março de 2019 em Málaga, Espanha, no âmbito de um mandado de detenção europeu, tendo ficado em prisão preventiva em Portugal, após o primeiro interrogatório judicial efetuado em abril desse ano.
A defesa de Franklim Lobo já interpôs uma ação junto do Tribunal de Justiça da União Europeia contra a sua prisão preventiva e outras alegadas irregularidades processuais, bem como das condições prisionais a que o arguido está sujeito em período de pandemia.
Franklim Lobo começou a ser julgado e negou acusação da "Operação Aquiles"
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