Polícia Judiciária anunciou a identificação do menor. Crime terá sido cometido com arma de fogo.
O filho da vereadora da Câmara de Vagos foi identificado esta quarta-feira por suspeitas de ser o homicida a mãe. A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a identificação do menor de 14 anos.
PJ deteve menor suspeito de matar vereadora em VagosDR
Em comunicado, a PJ refere ter identificado o jovem, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, "por fortes indícios da prática de um crime de homicídio qualificado, que vitimou a sua mãe, ocorrido na tarde de ontem na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos".
Susana Gravato foi atingida por um disparo de arma de fogo, quando se encontrava no interior da sua casa, continua o comunicado da PJ. Segundo as autoridades, "foi possível identificar e recolher vários indícios de prova e recuperar a arma de fogo utilizada, que pertence ao pai do menor".
Susana Gravato foi encontrada em paragem cardiorrespiratória na tarde de ontem, pelo marido. Estava ensanguentada e coberta por manta no sofá de casa. O marido da vereadora de 49 anos foi alertado por uma amiga da mulher de que algo se passava. Esta amiga estava ao telefone com a autarca quando esta deu um grito e deixou de responder, depois de ter tentado retomar a chamada várias vezes, terá alertado o marido de Susana Gravato para a situação.
O marido da vítima e os Bombeiros de Vagos ainda procederam a manobras de reanimação, mas à chegada da viatura médica à casa da vítima foi declarado o óbito, disse, na terça-feira, o comandante daquela corporação.
O presumível autor será agora presente a primeiro interrogatório judicial.
Ainda na terça-feira, o presidente da Câmara cessante, João Paulo Sousa, afirmou que o município estava "em choque" e consternado, não conhecendo, na altura, as circunstâncias da morte da vereadora. A Câmara de Vagos decretou três dias de luto municipal em memória e reconhecimento público da vereadora.
Numa nota de pesar publicada nas redes sociais, a Câmara de Vagos, no distrito de Aveiro, manifestou a sua "profunda consternação" pela morte de Susana Gravato, vereadora do executivo cessante. Susana Gravato "destacou-se pela dedicação ao serviço público, pela proximidade às pessoas e pelo compromisso com o desenvolvimento" do concelho, afirmou a Câmara Municipal, na nota. "A sua partida deixa-nos mais pobres e entristece toda a comunidade vaguense", disse.
Susana Gravato, natural de Ílhavo, vivia na Gafanha da Vagueira, concelho de Vagos, desde os seis anos de idade. Licenciada em direito, Susana Gravato exerceu advocacia, era militante do PSD desde 1994 e exercia as funções de vereadora no executivo cessante, com os pelouros de ambiente, justiça, administração geral, coesão social e saúde, entre outros.
Com Lusa
Filho de 14 anos suspeito de matar a vereadora da Câmara de Vagos
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