Socialista propôs uma "reflexão profunda", no período logo a seguir às eleições legislativas, o que não terá acontecido.
Fernando Medina afastou esta quinta-feira a possibilidade de vir a ser candidato à liderança do Partido Socialista (PS). A notícia foi avançada esta quinta-feira em entrevista ao canal Now. "Não serei candidato a secretário-geral do Partido Socialista", começou por revelar.
Fernando Medina
Segundo Fernando Medina, o socialista propôs uma "reflexão profunda", no período logo a seguir às eleições legislativas, o que não terá acontecido. Considerou, por isso, como "inútil" essa decisão.
"Defendi, depois das eleições de domingo, que o Partido Socialista deveria fazer uma reflexão profunda e muito lúcida e fria sobre os resultados eleitoriais, sobre o novo quadro político que se coloca e que é particularmente exigente para o PS e para a democracia portuguesa. Isso implicava que o partido tivesse um tempo de debate, de conversa, de análise sobre a situaçao. O que aconteceu é que o lançamento de uma candidatura imediatamente na segunda-feira iniciou um processo interno que na prática inviabiliza esse debate profundo."
Medina lembrou ainda que "já tinha tornado pública" a sua vontade de afastamento "dos lugares da primeira linha da política portuguesa" e recordou até o facto de não ter integrado as listas para deputados do PS.
Quanto a Mariana Vieira da Silva, que também é apontada como possível candidata à liderança do partido, o socialista não indicou se a mesma avançará ou não com uma candidatura, mas reconheceu que a apoiaria. "Naturalmente", respondeu.
Questionado sobre se considera que foi precipitada a atitude de José Luís Carneiro e se prejudicou eventuais candidaturas, respondeu: "O PS é um partido de pessoas livres. As pessoas posicionam-se como entendem. Eu entendi que era necessário um debate."
Já quando confrontado se estará a haver uma divisão do partido, alegou que "não". "Não, aliás, muito pelo contrário. Há outros candidatos e, por isso, essa contagem acelerada de espingardas não terá grande efeito."
Além disso, Fernando Medina considerou que o resultado obtido pelo PS nestas eleições "não foi normal", mas que "matemáticamente não é o pior resultado do PS". "Foi uma derrota pesada e um momento crítico para o Partido Socialista."
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