O líder socialista aludiu a uma frase que, segundo o Público, Pedro Passos Coelho disse no Conselho Nacional do PSD: "Gozem bem as férias que em Setembro vem aí o diabo". António Costa não deixou o líder da oposição sem resposta
O primeiro-ministro, António Costa, disse esta sexta-feira que é "com os olhos postos no futuro", com "estabilidade" e "políticas públicas certas" que o País se "livra do diabo". O líder socialista aludiu assim a uma frase que, segundo o Público, Pedro Passos Coelho disse no Conselho Nacional do PSD que decorreu na quarta-feira à noite à porta-fechada, num hotel lisboeta. "Gozem bem as férias que em Setembro vem aí o diabo", foi a declaração atribuída ao líder social-democrata, na reunião que decorreu à porta fechada.
Na cerimónia do lançamento de Laboratórios Colaborativos na área aeroespacial e da mobilidade eléctrica, que decorreu no CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto - Costa afirmou também que, "felizmente, o diabo já lá vai" e que o Governo está "centrado de novo naquilo que é essencial". "É com os olhos postos no futuro, com estabilidade, com políticas publicas certas e com a aposta na inovação que nós nos livramos do diabo e ganhamos confiança e capacidade para vencer no futuro. Essa tem que ser a nossa trajectória e é para isso que nós temos de trabalhar", afirmou António Costa em Matosinhos, distrito do Porto.
Para Costa, "houve um momento de hesitação e em que se pensou que podíamos voltar a andar para trás e que podíamos voltar a ser competitivos não com base no conhecimento mas com base nos baixos salários, não apostando na inovação das energias renováveis mas discutindo o custo do investimento da energia renovável, em que se sacrificou a mobilidade eléctrica". "Mas felizmente o Diabo já lá vai e estamos agora centrados de novo naquilo que é essencial: ter os olhos postos no futuro e perceber que só seremos competitivos mesmo enquanto investirmos na educação, do pré-escolar à educação de adultos", vincou.
O primeiro-ministro alertou, ainda, que o País não pode voltar a equivocar-se quanto ao caminho a desenvolver no futuro, defendendo uma aposta "no emprego qualificado, em emprego melhor, porque é esse que fixa e atrai talento". "Foi muito bom termos sabido que o desemprego baixou 4,4% de maio para Junho e 4,7% de Junho passado para Julho deste ano, mas o desemprego não continuará a descer sustentadamente se andarmos para trás", sustentou.
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