Movimento Não Apaguem a Memória recordou o passado de preso político do histórico socialista.
O movimento Não Apaguem a Memória (NAM) recordou o dirigente histórico do PS Edmundo Pedro, que morreu aos 99 anos, como um dos portugueses que "mais sofreram a repressão fascista"
Em comunicado, a associação recorda o passado de Edmundo Pedro, de preso político, em Portugal e no Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, onde esteve preso dez anos.
A NAM sublinha que Edmundo Pedro de manteve "sempre activo no campo da cidadania, incentivando e colaborando" em iniciativas na defesa da "memória da resistência e da repressão fascista, no tempo do Estado Novo", até à queda da ditadura, em 1974.
A associação lembrou a participação de Edmundo Pedro na manifestação de 2005, junto à antiga sede da PIDE, em Lisboa, contra a demolição do edifício, acção que esteve na origem da NAM.
A NAM termina o comunicado com a frase: "Saudades Edmundo Pedro!"
Edmundo Pedro, militante antifascista, fundador e dirigente histórico do PS, morreu no sábado, em Lisboa, aos 99 anos, e o velório teve início às 17h00 deste domingo, no Centro Cívico Edmundo Pedro, da Junta de Freguesia de Alvalade, em Lisboa.
Nascido em 08 de Novembro de 1918, no Samouco, concelho de Alcochete, Setúbal, foi preso pela primeira vez aos 15 anos, por participar na organização da greve geral de 1934.
Aderiu ao PCP na década de 1930, onde conheceu Álvaro Cunhal, o líder histórico dos comunistas portugueses, e foi, com o seu pai, Gabriel, um dos primeiros presos políticos do Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, em 1936.
Afastou-se do PCP em 1945, e participou em vários movimentos armados, para tentar derrubar o regime.
Em 1973, foi um dos fundadores do Partido Socialista, ao lado de Mário Soares.
Após o 25 de Abril, tornou-se deputado e foi também presidente da RTP, em 1977 e 1978.
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