A acusação contra os suspeitos dos de terem matado Fábio Guerra foi conhecida esta sexta-feira.
Os dois fuzileiros, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, que foram presos preventivamente pela morte de Fábio Guerra, agente da PSP, há seis meses na noite de Lisboa, foram agora acusados de homicídio qualificado.
O terceiro suspeito, Clovis Abreu, continua em parte incerta.
No acórdão consultado peloCorreio da Manhã, os juízes desembargadores consideraram "não existir perigo de perturbação da ordem pública". Mas mantiveram as preventivas, indiciados por homicídio qualificado de Fábio Guerra e as agressões a outros três polícias. Isto porque Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko poderiam "vir a exercer pressão sobre as testemunhas, demovendo-as de colaborarem com a justiça". O acórdão cita o Ministério Público, segundo o qual há testemunhas com receio de represálias e que "requereram a aplicação do regime de proteção de testemunhas". "O contacto entre o arguido e as testemunhas pode ocasionar, nesta fase do inquérito, influência sobre o depoimento daquelas, inibindo-as, pelo que se conclui pela existência de um real perigo de perturbação do inquérito". Ambos revelam "personalidade agressiva e propensa a pouca ponderação e cria um justificado receio" de virem "a usar de substancial violência para, futuramente, constranger terceiros a não terem qualquer intervenção".
As defesas alegaram que não houve intenção de matar e, entre outros, que não foi respeitada a presunção de inocência, que os PSP não se identificaram, não apaziguaram e estavam alcoolizados.
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